O homem coopera com Deus na obra de salvação do pecadr ?
Resp: Sic et Nom(Sim e Não)
No sentido real e profundo, o ser humano ficou impossibilitado de realizar o bem aceitável a Deus. Citando salmo 14, o apóstolo Paulo afirma: “Não há nenhum justo se quer, não há quem faça o bem” (Rm 3.10). Mesmo as nossas melhores virtudes estão maculadas pelo pecado. O profeta Isaías descreve as nossas boas ações, a nossa retidão, as nossas justiças com a fortíssima expressão : trapos imundos.
O Novo Testamento não deixa por menos. Além da declaração do apóstolo Paulo acima citado, basta acrescentar estas fortes palavras do Senhor Jesus Cristo: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
Um aspecto prático e importante da insistência da Bíblia em afirmar a incapacidade moral e espiritual do ser humano é necessidade de reduzir a pó a arrogância humana – a autoconfiança, a auto – suficiência, o orgulho do homem “Eu fiz isso. “Meu braço” conseguiu aquilo. “Vejam que cidade maravilhosa é esta a Babilônia que “eu” construir, disse noutras palavras Nabucodonosor – e Deus o submeteu a uma terrível e prolongada humilhação. Ainda bem ele aprendeu a lição (Dn 4)
Jesus Cristo nos diz que, depois de havermos feito um trabalho completo, devemos declarar “Somos servos inúteis”, porque não fizemos mais que a nossa obrigação. Depois de afirmar clara e explicitamente que somos salvos pela graça (Pelo favor imerecido) em Efésios 2.8, o apóstolo Paulo faz três afirmações que reforçam aquela declaração:
1) à “Isto não vem de vós”. A salvação não vem de vós; a graça da salvação não vem de vós: o motivo pelo qual vos é dada a graça da salvação não vem de vós.
2) à “É dom de Deus”. É presente de Deus
3) à “Não de obras”- Por quê? – “para que ninguém se glorie
Mas nada do que foi dito destrói esta outra verdade: Deus exige o nosso serviço e valoriza os nossos esforços, como valorizou os de Josué, quando lhe disse: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais” (Js 1.6). Lembremo-nos , porém, de que estais palavras foram ditas no contexto do governo soberano de Deus e de sua Aliança com seu povo (Js 1.1-9).
Voltando a Efésios 2, vemos, no contexto da salvação pela graça e não pelas obras, a clara indicação de que as obras fazem parte da vida do salvo, não como meio de salvação, mas como fruto e evidência da salvação.
Para este assunto há um fecho de ouro em Filipense 2. 12 e 13, onde o apóstolo diz “desenvolvei {Não “realizai”} a vossa salvação com temor e tremor “e, sem titubear, acrescentar: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
O cristão diz: “Graças te dou, Ó Deus, porque me chamaste para realizar o teu serviço”. E acrescenta: “eu te louvo e te glorifico, Ó Deus, porque em mim e por meu intermédio realizas a obra para qual me chamaste. Amém
Odayr Olivettti – Sola Gratia
Resp: Sic et Nom(Sim e Não)
No sentido real e profundo, o ser humano ficou impossibilitado de realizar o bem aceitável a Deus. Citando salmo 14, o apóstolo Paulo afirma: “Não há nenhum justo se quer, não há quem faça o bem” (Rm 3.10). Mesmo as nossas melhores virtudes estão maculadas pelo pecado. O profeta Isaías descreve as nossas boas ações, a nossa retidão, as nossas justiças com a fortíssima expressão : trapos imundos.
O Novo Testamento não deixa por menos. Além da declaração do apóstolo Paulo acima citado, basta acrescentar estas fortes palavras do Senhor Jesus Cristo: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
Um aspecto prático e importante da insistência da Bíblia em afirmar a incapacidade moral e espiritual do ser humano é necessidade de reduzir a pó a arrogância humana – a autoconfiança, a auto – suficiência, o orgulho do homem “Eu fiz isso. “Meu braço” conseguiu aquilo. “Vejam que cidade maravilhosa é esta a Babilônia que “eu” construir, disse noutras palavras Nabucodonosor – e Deus o submeteu a uma terrível e prolongada humilhação. Ainda bem ele aprendeu a lição (Dn 4)
Jesus Cristo nos diz que, depois de havermos feito um trabalho completo, devemos declarar “Somos servos inúteis”, porque não fizemos mais que a nossa obrigação. Depois de afirmar clara e explicitamente que somos salvos pela graça (Pelo favor imerecido) em Efésios 2.8, o apóstolo Paulo faz três afirmações que reforçam aquela declaração:
1) à “Isto não vem de vós”. A salvação não vem de vós; a graça da salvação não vem de vós: o motivo pelo qual vos é dada a graça da salvação não vem de vós.
2) à “É dom de Deus”. É presente de Deus
3) à “Não de obras”- Por quê? – “para que ninguém se glorie
Mas nada do que foi dito destrói esta outra verdade: Deus exige o nosso serviço e valoriza os nossos esforços, como valorizou os de Josué, quando lhe disse: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais” (Js 1.6). Lembremo-nos , porém, de que estais palavras foram ditas no contexto do governo soberano de Deus e de sua Aliança com seu povo (Js 1.1-9).
Voltando a Efésios 2, vemos, no contexto da salvação pela graça e não pelas obras, a clara indicação de que as obras fazem parte da vida do salvo, não como meio de salvação, mas como fruto e evidência da salvação.
Para este assunto há um fecho de ouro em Filipense 2. 12 e 13, onde o apóstolo diz “desenvolvei {Não “realizai”} a vossa salvação com temor e tremor “e, sem titubear, acrescentar: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
O cristão diz: “Graças te dou, Ó Deus, porque me chamaste para realizar o teu serviço”. E acrescenta: “eu te louvo e te glorifico, Ó Deus, porque em mim e por meu intermédio realizas a obra para qual me chamaste. Amém
Odayr Olivettti – Sola Gratia
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