quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Alta Crítica – Como esta escola afetou o Antigo Testamento.

Para o estudante da Bíblia algumas datas são de fundamental importância: no final do século IV, contrapondo um dos arquiinimigos da Igreja Cristã – Marcião, Atanásio apresentou pela primeira vez uma coleção de livros que acreditava terem sido dados por inspiração divina. Em 397, num concílio realizado em Cartago, a Igreja reconheceu e recebeu oficialmente todos os vinte sete livros que hoje compõem o cânon cristão (exatamente os mesmos escritos que foram aceitos por Atanásio, anos antes). Tal decisão conciliar foi confirmada por outra reunião de bispos, nesta feita em Hipona, no ano de 419.
No século XVI, “os reformadores romperam com o método alegórico medieval de interpretação bíblica e com o método escolástico dominado pela razão e pela tradição eclesiástica, inaugurando uma nova época na exegese bíblica” [1]. A Reforma Protestante foi um grande avanço no conhecimento das Escrituras em razão do seu profundo interesse por uma teologia derivada do texto sagrado. Enquanto Lutero reformava a Alemanha, Tyndale progredia no seu propósito de dar ao povo inglês a Bíblia em sua língua – o que conseguiu a custo de sua própria vida, mas confiante de que teria uma ressurreição melhor.
Entretanto, é em 1883, com o advento da Teoria Documentária da Alta Crítica, que o texto sagrado do Antigo Testamento, sofre uma série de ataques que emanaram de um escritor alemão chamado Julius Wellhausen. O fato é que seus conceitos não eram novos em sua época, mas consistiam na conclusão lógica de diversas idéias que se formaram por mais de um século. Este erudito, de tendência racionalista, acreditava que o Pentateuco era uma mera compilação de escritos redigidos em épocas nada semelhantes ou próximas da que tradicionalmente se aceitava. Seus estudos o levaram a concluir que o texto mais antigo da Torah (os cinco livros escritos por Moisés) remontava ao século X a.C. e, o mais recente (na verdade a maioria), Wellhausen atribuiu ao contexto de Esdras (444 a.C), sendo este o seu autor/editor. Lendas, mitos e sagas são algumas das formas literárias encontradas nestes e outros escritos veterotestamentários, segundo, Wellhausen e seus seguidores.
A Teoria Documentária identifica quatro fontes para a autoria do Pentateuco. Estas quatro fontes são, respectivamente, chamadas de Javista (J), Eloísta (E), Deuteronomista (D) e Sacerdotal (P – a abreviatura procede do alemão Priester, isto é, sacerdote). A hipótese documentária, embora tenha perdido influência desde a década de 80, “tem sido o mais forte rival do ponto de vista tradicional de que Moisés foi a fonte do Pentateuco. Em contraste com este último ponto de vista, a hipótese documentária tira o Pentateuco totalmente das mãos de Moisés, o que, para muitos, levanta indagações sobre a veracidade e autoridade de Gênesis e do Pentateuco”[2].
Alguns fatores de identificação levaram Wellhausen e outros eruditos à probabilidade da autoria múltipla do Pentateuco:

1. A diversidade de nomes divinos, principalmente hwhy e ~yhla[3];
2. O uso de mais de um nome para se referir a um lugar ou pessoa (ex.: o sogro de Moisés é chamado de Jetro, Reuel e Hobabe);
3. A existência de duplicados: trata-se do relato de eventos que possuem a mesma estrutura, mas que tratam de personagens diferentes;
4. Teologias diferentes.

Um número imenso de estudiosos, após Wellhausen, aderiram à hipótese como a melhor forma de se explicar o livro do Gênesis, principalmente seus 11 primeiros capítulos que oferece, certamente, um registro nada convincente para aqueles que não partem do pressuposto da fé. Alunos, professores e seminários inteiros foram infestados por esta compreensão distorcida das Escrituras e suas origens. Isto foi razão suficiente para o surgimento de movimentos de oposição como o fundamentalismo protestante do século passado. Teólogos levantaram suas “penas” contra aqueles que estavam minando a fé cristã com esta mentalidade crítica. O fato é que hoje, há quase um século e meio, o nome de Wellhausen já não tem tanta influência como nos tempos passados. Tem surgido uma “epidemia” de dúvidas quanto à hipótese documentária. Alguns autores como Kitchen têm mostrado que vários nomes eram empregados às divindades do antigo Oriente Próximo, de forma que a variação pode ter ocorrido como resultado de práticas estilísticas e não, necessariamente, da multiplicidade de fontes. Também, entre autores conservadores, se reconhece o fato de que haja, no Pentateuco, a presença de duplicados. Robert Alter mostra que estes duplicados são ocorrências deliberadas no texto sagrado, de forma que, tal estrutura textual é elaborada objetivando atrair a atenção do leitor para a relação entre os relatos.
Todo estudante comprometido com a ortodoxia cristã deve, necessariamente, estar ciente da ocorrência destes fatos, bem como estar preparado para fornecer respostas coerentes que justifiquem sua fé. Para um pastor, tais assuntos são de extrema relevância em vista de sua responsabilidade de prestar cuidados ao rebanho de Deus. Nas escolas e faculdades, predominam um ceticismo vestido de ciência e intelectualidade no que diz respeito às verdades cristãs e, a tais ensinamentos, são submetidos os jovens membros das igrejas. É necessário instruí-los na verdade revelada nas Escrituras defendendo e demonstrando coerentemente a veracidade da Bíblia e a inconsistência de todos aqueles que consciente ou inconscientemente se opõe à ela.


Em Cristo que nos ama.
Irmão Geraldo Batista.

[1] ANGLADA, Paulo. Introdução à hermenêutica reformada: correntes históricas, pressuposições, princípios e métodos linguísticos. Paraná: Knox Publicações, 2006, 72.
[2] LONGMAN III, Tremper. Como ler gênesis. São Paulo: Vida Nova, 2009, 59-60.
[3] ~yhla: Elohim e hwhy: Iavé ou como está na Bíblia de Jerusalém Yahweh.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

LÍNGUAS TEVE SEU PROPÓSITO... HJ NÃO MAIS!

O Dom de Línguas
I Co 13

O assunto deste estudo bíblico é “O Dom de Línguas”. Está baseado na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 13 e 14.
v. 1 “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
v. 2 E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
v. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
v. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
v. 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
v. 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
v. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
v. 8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
v. 9 Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
v. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
v. 12 Porque agora vemos como por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
v. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

O Dom de Línguas!
Primeiro se pergunta: que vem a ser tais línguas? Serão um ruído estranho que ninguém entende? O que é uma língua? Língua, alguém disse bem, é idioma; é sistema de palavras que exprimem pensamentos falados por um certo povo. Língua = idioma. Exemplos de línguas: o Inglês, o Alemão, o Português, o Chinês, o Árabe, o Latim. O latim, hoje, não é falado por um determinado povo; é uma língua antiga, arcaica. Mas não deixa de ser uma língua. É um sistema de palavras que exprimem pensamentos; sistema falado por um certo povo. Isso é língua. Tudo o que sai da boca em matéria de barulho é língua? Há gente que não sabe o que é uma língua! A razão porque muitos interpretam mal o “Dom de Línguas” é porque não sabem nem o que significa uma língua.
No dia de Pentecostes, Deus manifestou a presença do Espírito Santo através de milagre verdadeiro. Falaram-se línguas. Não se fez barulho incompreensível. Falaram-se línguas, idiomas.
Quereis ver? Atos 2:6-11.

v. 6. “E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
v. 7. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
v. 8. Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
v. 9. Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotamia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
v. 10. E Frigia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
v. 11. Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.”
(Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original, versão da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).


O que se fez no Pentecostes foi falar línguas. Línguas estrangeiras ou estranhas. A palavra “estranha” pode ter dois sentidos. Ela pode ter o sentido de “esquisito” e ela pode ter o sentido de “estrangeiro”. E muita gente pega o sentido errado da palavra. Acha que língua estranha tem que ser esquisita, indecifrável, não conhecida por qualquer povo ou nação.
É que o assunto da Bíblia é de línguas estrangeiras. “Línguas estranhas” na Bíblia são estrangeiras, línguas exteriores, de outros países. Não são línguas esquisitas, nem falsos idiomas, mas línguas verdadeiras, faladas por algum povo. Não são línguas de anjos. Não tome isso como uma coisa esquisita.

Paulo diz o “amor nunca falha” (I Cor. 13:8). “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”
Interessantes as coisas que Paulo menciona como sendo temporárias, que vão desaparecer, que vão cessar. Ele coloca juntas três coisas que cessarão: línguas, profecias e ciência.
“Ciência” aqui deve ser entendida, não como o que entendemos hoje por ciência, ciência humana, ciência natural. Não. “Ciência” é sinônimo de “conhecimento”. É um dom do Espírito Santo, dom de um conhecimento sobrenatural. Aqui não se diz que a “ciência” vai cessar no sentido atual da palavra ciência.

Pelo contrário, Daniel diz, neste sentido, que a ciência se multiplicará. Não está Paulo falando de ciências físicas ou naturais. Não está falando dos conhecimentos tecnológicos do mundo. Estes estão se multiplicando, não estão cessando. Aqui “ciência” é um dom sobrenatural de conhecer verdades que o Espírito Santo revela. Em outras palavras, aqui entram revelações, revelações especiais de Deus. E os três dons iriam cessar, disse Paulo, línguas, ciência e profecias.
A última profecia que eu encontro nas páginas da Bíblia é o Apocalipse. As profecias da Bíblia com o Apocalipse já são suficientes como revelação profética de Deus para o mundo. O Apocalipse fala do que está para acontecer; fala da grande tribulação que há de vir; do milênio, quando Cristo vai reinar durante mil anos sobre o planeta; fala dos novos céus e da nova terra; fala da eternidade. Não deixa margem para mais nada, além da Bíblia, que diz respeito ao futuro. Mais nada do que isso é necessário conhecer. Se todos compreendessem isso, não iriam acreditar em profecias posteriores ás da Bíblia como revelações de Deus: “revelações” outras supostas, como o Alcorão, que os maometanos ou muçulmanos usam como sua escritura sagrada, as chamadas profecias ou “revelações” de Joseph Smith, dos Mórmons, e outras. As profecias da Bíblia são suficientes .
Revelações? Quem tem revelações hoje? Geralmente são pessoas dadas ao ocultismo, ao espiritismo. Mesmo certos evangélicos acham que estão tendo revelações. E chegam a dizer: “Eu fui revelada”, ou “eu fui revelado”.

Revelado do que? E quem te revelou? Foi o Espírito Santo? Atribuem tudo isso ao Espírito Santo. E, se a gente disser que isto não é bíblico, porque as revelações cessaram com a Bíblia, que a Bíblia é a ultima revelação de Deus aos homens, dizem ou dão o entender: “Você está blasfemando contra o Espírito Santo. Cuidado! Está dizendo que não é o Espírito Santo que revelou aquele sonho que eu tive? Isso é blasfêmia contra o Espírito Santo!” Outra má interpretação.

Paulo explica por que iriam cessar estas coisas. Isto está bem explícito nos versículos de I Cor. 13:9-13. Por que iriam cessar? A Bíblia diz por quê.
v. 9 “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”
(em outras palavras, isto que é parcial, incompleto, vai dar lugar aquilo que é perfeito ou completo. A palavra “perfeito” também pode ser traduzida por “completo”.).


Qual é o assunto aqui? Não é o conhecimento? Agora conhecemos como? De um modo parcial. Nós conhecemos de um modo incompleto. Conhecemos o que? Conhecemos aquilo que Deus quer revelar. O assunto é conhecimento da revelação de Deus. Esse é o assunto.
Irmãos, se todos compreendessem esta boa regra, este bom princípio de interpretação da Bíblia, bom princípio da hermenêutica, que consiste em interpretar o texto à luz do contexto, se todos conhecessem este princípio, fariam menos erros com a interpretação da Bíblia.
Nós temos que interpretar o versículo que trata daquilo que virá, como perfeito, à luz do assunto. Qual é o assunto? É a vinda de Cristo? Não. O assunto não é este.

O assunto é conhecimento. Paulo está comparando conhecimento incompleto, com conhecimento completo. Agora temos conhecimento incompleto. Vai chegar o dia em que vamos ter o conhecimento perfeito. “Quando vier” o que é perfeito, ‘o’ perfeito, isso que é parcial será aniquilado. Isto é, quando viesse a revelação completa, a Bíblia completa, as revelações parciais cessariam.
Estas profecias, ou estes dons de revelações, ou de línguas, como as do pentecostes e outras, estes dons eram revelações parciais, incompletas, de Deus aos homens.


Deus não dizia ‘tudo’ através das línguas. Deus dizia ‘alguma coisa’ para a igreja. Mas chegaria o tempo quando Deus iria falar de uma maneira completa. Sim, eles tinham o Velho Testamento, na ocasião do Pentecostes, mas o Novo Testamento ainda não estava escrito. O livro do Novo Testamento não estava escrito. As Escrituras do Novo Testamento começaram a surgir depois da morte de Cristo, de sua ascensão, e se completaram antes de terminar o primeiro século, pelo que indicam os estudiosos da matéria.


O assunto é conhecimento. “Quando vier o que é perfeito ...”. Qual é o assunto? Conhecimento perfeito. O assunto é este, não a vinda de Cristo.


“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”


Aqui está uma ilustração de coisas que se têm na infância, para dar lugar às coisas que vem na maturidade. Na infância da Igreja, Deus usou de dons especiais do Espírito Santo: línguas, profecias, ciência. Mas eram dons verdadeiros. Nada de falsificação da parte do Espírito Santo. Ele produzia línguas de verdade, não falsas línguas. Mas mesmo estas coisas verdadeiras que eram dons do Espírito Santo na infância da Igreja, no começo da vida da Igreja, mesmo estes dons iriam dar lugar a uma revelação completa de um conhecimento perfeito: “Quando vier o perfeito, isto que é em parte será aniquilado”. Quando era menino eu agia como menino, agora que sou homem acabei com as coisas de criança.


Quem quiser ainda aqueles métodos que o Espírito Santo usou de revelação de Deus aos homens, está querendo voltar à infância da Igreja. Muitos querem repetir o Pentecostes hoje. Calvário não se repete. É uma vez para sempre. Assim Pentecostes também. E aqueles dons de línguas que se produziam não só na ocasião do Pentecostes, mas na ocasião em que Cornélio se converteu, na ocasião em que aqueles doze foram rebatizados, batizados de novo pelo apóstolo Paulo conforme nos diz o capitulo 19 de Atos, todas aquelas manifestações, eram da meninice da igreja. Agora a igreja está madura, e já tem o que é perfeito. Que é que faltava chegar como “perfeito” para a igreja? Qual era o próximo evento a esperar na época de Paulo? O assunto é conhecimento, não fujamos do assunto. O que faltava vir de perfeito era matéria de conhecimento. O que faltava vir? O Novo Testamento! A Bíblia completa!


Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus; porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: “Eu tive um sonho, uma revelação. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou”, então eu estaria dizendo: “a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia.” Viria um outro e diria: “Eu também tive um sonho. Acrescentem mais um à Bíblia.” Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as Bíblias que seriam escritas com todas as revelações que andam por aí, no espiritismo, e em certos cultos chamados evangélicos?


Para quem que conhece o grego, fica mais fácil compreender o assunto, porque o grego é bem claro. Quando se diz “quando vier o perfeito”, o artigo “o” não é masculino, como se o artigo se referisse a uma pessoa, do sexo masculino, como à pessoa de Cristo. Há os que pensam que quando Cristo vier, “quando vier o perfeito”, isto seria Cristo; quando Cristo voltar, só então vão cessar os dons de línguas. Mas Cristo não veio ainda. Então acham que precisam falar língua estranha, uma língua estranha no sentido de língua esquisita. Esquisita é. Mas estrangeira? Não! Não é idioma nenhum.
Agora no grego, o artigo “o” que está antes da palavra “perfeito”, não é um artigo masculino. É um artigo neutro. No grego isso se refere a coisa e não a pessoa, porque as pessoas, ou são do sexo masculino, ou são do feminino.

A língua portuguesa traz essa dificuldade. Quando se fala em “o”, que é artigo masculino, a gente pode interpretar como determinante de coisa ou de pessoa. E daí é a confusão. Mas no grego não há essa confusão. No grego, há palavras masculinas, femininas e neutras: artigos ou adjetivos masculinos, femininos e neutros. Para os artigos há também substantivos masculinos, femininos e neutros. Agora na língua portuguesa, tudo é ou masculino ou feminino, com raras exceções.
Eu não digo “a livro”, digo “o livro”. Livro é masculino, não é? Mas eu digo “a” Bíblia. Que acontece? A Bíblia mudou de sexo? Era masculina como livro e agora feminina como Bíblia? A língua portuguesa traz essas dificuldades. No grego não existe essa dificuldade.


Eu traduziria desta maneira, se eu fosse fazer a tradução do grego do v. 10. “quando vier aquilo perfeito”, “aquilo”. Não “aquele”, que é masculino, não “aquela”, que é feminino, mas “aquilo”, que é neutro, porque no português existem palavras no gênero neutro, como “aquilo”. Eu digo “aquele livro”, “aquela Bíblia”, “o que é aquilo?” Eu não falei, na tradução, “aquele” nem “aquela” mas “aquilo” porque é neutro, não é masculino nem feminino. “Quando vier ‘aquilo’ que é perfeito, aquela coisa perfeita, então o que é em parte será aniquilado. Não se trata de quando vier uma pessoa perfeita, Jesus. É claro que Cristo, perfeito também, vai voltar, mas aqui o assunto não é a vinda de Cristo. Nós temos que nos ater às regras de interpretações da Bíblia corretas. Interpretar o versículo à luz do que vem antes e do que vem depois, quer dizer à luz do assunto. O assunto aqui é “conhecimento”: conhecimento completo (perfeito) que virá em lugar de conhecimento incompleto (parcial, imperfeito).

“Agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face”. Agora eu vejo as coisas de uma maneira imperfeita, incompleta, deu a entender o apóstolo.

Mas chegaria o tempo quando ele poderia ver face a face, ver com perfeição. É isso que Paulo está dizendo. E qual é o assunto? É o mesmo assunto: é “conhecimento”. Ele está apenas ilustrando: “Agora eu enxergo o imperfeito, mais tarde vou enxergar perfeitamente aquilo que Deus quer me mostrar”. Hoje temos meio de enxergar as verdades de Deus que eles não tinham: nós temos a Bíblia completa. Era como se Paulo dissesse: “Conhecerei plenamente como sou perfeitamente conhecido; os outros vendo-me face a face conhecem o meu rosto; eu só o vejo por espelho grosseiro.” Não houve espelhos como os de hoje.

“Agora conheço em parte”; olhe, o assunto é o mesmo. Paulo não o mudou: “agora conheço como? em parte” (quer dizer, de uma maneira parcial, incompleta). O assunto é grau de entendimento e extensão de conhecimento, não vinda de Cristo.
“Agora permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três” v. 13. “Agora permanecem a fé, a esperança, o amor”, quer dizer, os outros dons não vão permanecer, vão cessar. Quando? Quando a Bíblia for completa.


Hoje quando a Bíblia já está completa, permanecem, como dons do Espírito Santo, a fé, a esperança e o amor. São frutos do Espírito Santo. Porque quando o Espírito Santo habita no homem, produz fé, produz esperança, produz amor. O amor é um fruto do Espírito. Gal. 5:22, “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.”


Os Reformados são acusados de não terem o Espírito Santo, porque nos cultos genuinamente batistas, tradicionais não se ouve o que se chama de línguas, e não se faz barulho. Geralmente, não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo, vozerias. Os cultos da igreja batista, dizem, são frios, silenciosos. Dê graças a Deus pelo silêncio. Imagine como eu iria falar, se todos estivessem fazendo ruído, barulho, ao mesmo tempo! Como iríamos examinar a Bíblia?
Qual é o fruto do Espírito no crente verdadeiro? Está aqui: “O fruto do Espírito é o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.” É justamente o contrário do que outros pensam. Eles acham que o Espírito Santo faz alguém sair do controle e cair em êxtase. (Êxtase é estado de pessoa fora de si, que já não se controla mais, que então age por emoções, de uma maneira estranha, ou falando disparadamente coisas indecifráveis, ou desmaiando, ou gritando). Acham que isso é ser usado pelo Espírito Santo. E a Bíblia diz que é o contrário: o fruto do Espírito Santo é domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si, entregue a espíritos malignos.

O fruto do Espírito é domínio próprio em todas as circunstâncias. O crente verdadeiro se domina, se controla, tem poder para isso, porque tem o Espírito Santo morando nele.

O Espírito Santo não derruba ninguém, creio. Como regra, pelo menos. Ele levanta o caído, ergue o homem abatido.
Estamos falando sobre o Dom de Línguas. Existe este dom hoje? Vamos ser claros. Eu não posso acreditar que exista, porque a Bíblia diz que ia cessar, quando viesse aquele conhecimento completo. E já veio. Que poderia a igreja esperar naquele tempo, de perfeito e completo, que estava para vir em matéria de conhecimento? É a escritura do Novo Testamento. Há quase 2 mil anos a Bíblia está completa, meus caros.

Hoje, muitos religiosos querem ser pentecostalizados. Querem repetir o Pentecostes. Só que através de falsidades e falsificações. E o espírito falsificador jamais seria o Espírito Santo.
Tratemos com amor aqueles que ainda estão iludidos, porque o diabo é um grande enganador. Esses dons falsos, dons que se dizem do Espírito Santo, estão sendo produzidos em certas igrejas chamadas evangélicas (e mesmo entre grupos de católicos chamados carismáticos?) Como estão sendo produzidos esses falsos dons? Dizemos isso, com respeito, aos nossos amigos católicos, e outros chamados evangélicos, tais fenômenos se produzem no espiritismo ou no ocultismo, e também no ocultismo africano. Já soube de tribos africanas que apresentam o mesmo fenômeno de glossolalia, ou seja o falar estranho, como sendo algo sobrenatural, milagroso, espantoso, que comove tanta gente.

Vou contar a história de um moço que entrou no meu consultório, trazido por um policial. Entrou, sendo do grupo pentecostal, de uma igreja pentecostal, falando naquele estilo estranho, muito a gosto de pentecostais. Entrou bêbado e produzindo aqueles sons disparados, desconexos, que ninguém entendia. Eu até chamei a atenção a um irmão que estava presente, da nossa igreja batista em Ubirajara: “esse é um ‘dom de língua’ (aqui no bêbado que está sendo trazido pela polícia). De tão embriagado, foi-me trazido para que eu, como médico, tratasse do caso. Que coisa estranha! Seria tal fenômeno produzido pelo Espírito Santo? Ou através do “espírito do álcool” ou de espírito maligno? Não, o Espírito Santo não falsifica nada. Ele é verdadeiro.
“Todo o dom, e toda a dádiva perfeita, vem do Pai das luzes” (Tiago 1:17). Tudo o que Deus faz é perfeito, é santo e bom. Então, cuidado! Igrejas estão se tornando pentecostais. Estão crescendo muito em número, porque atraem muita gente que gosta de ver sinais. Mas sejamos cuidadosos. Fiquemos com a Bíblia, com a Palavra de Deus. É revelação perfeita, completa, suficiente, nas palavras que Deus quis revelar aos que O amam (Deut 29:29).

Se queremos conhecer a vontade de Deus, não procuremos sonhos ou revelações. Eu sonhei que já morri e já vi o meu corpo num caixão. Isso há anos, e até agora estou vivo. Não, não pense que todo o sonho atual é sonho de revelação. Houve sonhos pelos quais Deus se revelou, no passado, sim, quando a Bíblia não estava completa. Um anjo falou a José em sonho (Mat. 1:20). No Velho Testamento também houve sonhos, como os de Faraó, que José interpretou, mas eram revelações esporádicas. Não eram sonhos que se repetiam, enchendo a Bíblia toda, não. Eram coisas raras, esporádicas, em ocasiões de muita necessidade, sonhos que tinham sentido edificante; tinham razões de urgência. Cuidado, meus amigos! Fiquemos com a Bíblia. Ela é a revelação de Deus completa para nós em matéria de palavras. Pois Deus também se revela na natureza e em fatos (Romanos 1:18-20).

Ao completar-se a Bíblia, já veio algo de perfeito, que torna dispensáveis, desnecessárias as revelações parciais, como profecias, ciência ou conhecimento sobrenatural, e revelações por meio de línguas estrangeiras. Estas formas de revelações, parciais, incompletas, usadas por Deus no passado, deram lugar à Bíblia, revelação escrita completa, de Deus para o homem. Antes, o homem de Deus conhecia em parte, incompletamente. Agora, chegada a revelação perfeita, ele pode conhecer plenamente, em cheio.
É esclarecedora a ilustração do apóstolo Paulo: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino, mas logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino.” I Cor. 13:11.
Assim também, na infância da igreja, ela tinha revelações próprias a uma criança. Agora, que já tem maturidade suficiente pela Bíblia, para o conhecimento completo da revelação de Deus, do que é necessário saber, agora, ela pode dizer que acabou com as coisas da infância. Já veio algo de perfeito, completo: a Bíblia completa. Agradeçamos a Deus, porque agora podemos conhecer plenamente aquilo que Deus nos quis revelar.
Assim cremos que no capitulo 13, dos versículos 8 a 13, Paulo comparou, “conhecimento incompleto ou parcial”, com “conhecimento pleno, perfeito”. Passou o que era parcial. Agora, estamos perante a possibilidade de um “conhecimento pleno e completo” da vontade revelada de Deus: a Bíblia perfeita, a Bíblia que é a revelação completa em palavras para as gerações posteriores, não deixando lugar para mais revelações adicionais.
Paulo colocou juntas três formas de revelações que iriam cessar: profecias, dons de línguas e de ciência, ou de conhecimento sobrenatural. Assim como não cabem mais profecias, depois da Bíblia, também não cabem outros tipos de revelações, por meio de línguas ou de ciência sobrenatural.

Não devemos pois acreditar, como revelações de Deus, as que vieram posteriormente, como o Alcorão, usado como escritura sagrada pelos muçulmanos; nem como o Livro de Mormon, usado como revelação equivalente à Bíblia, dos chamados Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons; nem devemos aceitar, como vindas de Deus ou do Espírito Santo, as pretensas revelações dos centros espíritas, ou mesmo de certas igrejas chamadas evangélicas, agora que temos a revelação escrita, de Deus, pelo Espírito Santo, sim, a Bíblia, a Bíblia Sagrada.
A Bíblia mesma fala de revelações de procedência maligna. Em Atos 16:16-18, narra-se o fato de uma jovem que tinha o espírito de adivinhação e que, seguindo a Paulo, clamava dizendo: “Estes homens, que vos anunciam caminho de salvação, são servos do Deus Altíssimo.” Porventura essa revelação não era verdadeira? (Verdadeira sim. Eles eram servos mesmo do Deus Altíssimo). Mas qual a sua procedência? Por acaso veio de fonte divina? Certamente que não. Paulo voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.”

No evangelho de Marcos 3:11, se declara que os espíritos imundos, quando viam Jesus, prostravam-se diante dEle e clamavam dizendo: “Tu és o Filho de Deus.” Porventura não era uma revelação verdadeira? Verdadeira sim. Mas, de que procedência? Dos espíritos imundos.
Cuidado pois, caro ouvinte, não aceitar como revelação de Deus hoje, quando temos a Bíblia completa, como perfeita revelação de Deus, não aceitemos hoje outras revelações fora da Bíblia como provenientes de Deus ou do Espírito Santo, pois se o Maligno falava até certas verdades, para depois acrescentar falsidades e erros, para desviar da verdade aos ouvintes, será que as forças malignas deixaram de agir hoje nesse sentido? Cuidado! irmãos e amigos! Fiquemos com a Bíblia. É muito inseguro e arriscado aceitar outras revelações fora desse Livro Sagrado: A Bíblia. Inspirada sim pelo Espírito Santo, para o nosso proveito, é suficiente, bem suficiente, para nos levar a conhecer tudo que Deus queira que nós conheçamos na vida espiritual, como revelação em palavras.

Passemos a I Cor. 14:1-40. Pois o estudo sobre o Dom de Línguas ainda continua nesta seção da Bíblia.
Para bom entendimento, convém que o ouvinte permaneça com a Bíblia aberta nesse capítulo 14, e procuraremos fazer a interpretação de cada versículo a seguir:


Apresentarei as lições que eu pude colher, segundo o meu entendimento, para cada versículo:
v.1. Não procurar hoje os dons que cessariam com o término da revelação, pelos escritos do Novo Testamento.
v.2. O que fala em língua, idioma estrangeiro, não fala aos homens. Ninguém a entende se a língua é estrangeira, só Deus. Nem o locutor a entende. Se entendesse não necessitaria de intérprete. Em espírito, no Espírito Santo, segundo creio, fala com a boca, não de modo misterioso, ininteligível, mas expressa, em palavras verdadeiras, revelações de Deus, em idioma estrangeiro. “Fala mistérios”, mas não misteriosamente, em língua misteriosa. Desvenda mistérios (o que era antes encoberto).
v.3. O que profetiza, fala diretamente aos homens, não somente a Deus, para edificação, exortação e consolação.
v.4. O que fala em língua estrangeira, edifica-se a si mesmo, e não a outros. Edifica-se como? se não entende o que diz? Edifica-se, fortalecendo-se espiritualmente, com sentimentos positivos de alegria, satisfação, fé no doador de língua estrangeira. Com a alegria por ser contemplado como um recipiente de bênção divina. Não edifica a igreja enquanto não houver intérprete. Os falsos produtores de ruídos, falsas línguas, também não edificam a igreja, nem no presente nem em futuro algum, pois não terão intérprete verdadeiro. Talvez tenham alguma emoção, mas baseada em falso, em ilusões. Se o que fala em língua estrangeira não edifica a igreja por falta de interprete, muito menos edificaria a igreja o falso produtor de língua falsa.

v.5. Quem profetiza é maior do que o que fala em língua verdadeira, porém estrangeira, a não ser que a intérprete para a edificação da igreja.
v.6. Se eu falar em línguas, mesmo verdadeiras, de que aproveitaria ao ouvinte se não for por revelação de Deus, ou de conhecimento, ou de profecia, ou de ensino? Que adiantaria falar, mesmo inteligivelmente, de assuntos vaidosos?
v.7. Até flautas e cítaras devem produzir notas musicais distintas, para se conhecer que música é apresentada. Assim o falar em língua deve ser claro, expressivo.
v.8. Para preparar soldados a batalha, até a trombeta deve emitir sonido claro, definido, certo.
v.9. Assim o falar em línguas verdadeiras, exige também dicção clara, inteligível, e não ruídos que ninguém pode interpretar e entender.
v.10. Há diversas vozes humanas, falas humanas, verdadeiras (em idiomas), e todas com significação, com sentido, pois são expressões do pensamento, e não ruídos sem significação. São idiomas, línguas de verdade.
v.11. Se eu não souber o significado da fala verdadeira, é por ser eu estrangeiro para o orador, e ele estrangeiro para mim.

v.12. Procurar dons para edificar a igreja. As falsas línguas porventura a edificam?
v.13. Se é para orar, para poder interpretar a língua estrangeira, é porque esta é idioma de verdade e não ruído sem sentindo e idioma nenhum.
v.14. Se eu orar em língua estrangeira, o meu espírito ora sim, em língua verdadeira e estrangeira, mas como não entendo tal língua verdadeira, o meu entendimento fica infrutífero, nada produz de útil, nem para mim nem para os outros.
v.15. Para orar em espírito e com entendimento, devo fazê-lo na língua que eu entendo, ou que tenha correta interpretação, português, por exemplo. Assim também o cantar. Devo cantar com boa dicção, em minha língua para entender e para ser entendido. E mesmo na minha língua, devo orar com lógica.
v.16. Se tu bem disseres com o espírito, isto é, somente com o espírito, mas não com lógica e entendimento também, como dirá “AMEM”, assim seja, o indouto que não conhece a língua estrangeira? Ou o que dizes, sem lógica, mesmo em tua própria língua?

v.17. Tu dás bens as graças, na língua estrangeira, mas o outro não é edificado, se a língua não for traduzida; ou se na tua língua não o fizeres de modo inteligível.
v.18. Falo em línguas verdadeiras estrangeiras, como grego e latim, provavelmente, e no meu idioma de nascimento.
v.19. Quero falar poucas palavras de língua que entendo, para que possa ensinar algo útil aos outros, e não dez mil palavras em língua, verdadeira embora, mas estrangeira, que nem eu nem os outros entendam a não ser que se interprete.
v.20. Procuremos entender o que se fala.
v.21. Por homens de outras línguas verdadeiras, e por lábios estrangeiros, por línguas estrangeiras, falarei a este povo. Trata-se de idiomas de povos estrangeiros, não de línguas dos anjos, ou de ruídos estranhos, sem significação nenhuma.

v.22. A língua estrangeira era um sinal, algo milagroso, para convencer os ímpios do caráter divino do Evangelho que era pregado. A profecia se destina aos crentes que não precisam ser convencidos por milagres ou sinais que apresentem o Evangelho.
v.23. Se todos falarem em línguas verdadeiras mesmo, mas estrangeiras, e entrarem ignorantes de tais idiomas, não dirão que os oradores estão malucos? Pois não estariam sendo úteis.
v.24 e 25. Se todos profetizarem sem linguagem estrangeira, por todos é convencido o visitante, e este adorará a Deus, uma vez convencido da verdade sobre Deus.
v.26. Que fazer? Faça-se tudo para a edificação dos outros, e de si próprio. Esses ruídos modernos, línguas falsas, acaso edificam alguém?
v.27. Que haja ordem e intérprete também.
v.28. Se faltar intérprete, cale-se o que tem o dom de falar língua verdadeira estrangeira, e fale consigo e com Deus, consigo e com Deus, se for língua estrangeira, que só ele e Deus entendam, ou somente com Deus se só Deus entende.
v.32. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas, isto é, creio eu, os profetas podem dominar o seu espírito, não perdem o domino próprio, caindo em êxtase. E, por isso, porque Deus não é Deus de confusão (v.33), todos podem profetizar, um por vez, (v. 31) e fazer tudo com decência e ordem (v 40).

Mas minha conclusão, em tudo que foi dito, é que hoje, com a revelação e o material de conhecimento pleno, perfeito, a Bíblia, que já veio, as línguas como dons do Espírito Santo já cessaram. I Cor. 13:8.

Texto extraido do blog (http://sim-cessou.blogspot.com)

Sola Scripturas

domingo, 13 de dezembro de 2009


Para enviar o seu protesto basta copiar as contas abaixo utilizando o recurso de "Copiar e Colar".
Texto sugerido:

Exmo(a) Sr(a) Senador(a),

Pela preservação da família Vote NÃO ao PL 122/2006.

Emails dos Senadores

adelmir.santana@senador.gov.br, almeida.lima@senador.gov.br, mercadante@senador.gov.br, alvarodias@senador.gov.br, acmjr@senador.gov.br, antval@senador.gov.br,
augusto.botelho@senador.gov.br, cesarborges@senador.gov.br, cicero.lucena@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, delcidio.amaral@senador.gov.br, demostenes.torres@senador.gov.br,
eduardo.azeredo@senador.gov.br, eduardo.suplicy@senador.gov.br, efraim.morais@senador.gov.br, eliseuresende@senador.gov.br, ecafeteira@senador.gov.br, euclydes.mello@senador.gov.br,
fatima.cleide@senadora.gov.br, flavioarns@senador.gov.br, flexaribeiro@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, garibaldi.alves@senador.gov.br, geraldo.mesquita@senador.gov.br,
gilvamborges@senador.gov.br, gim.argello@senador.gov.br, heraclito.fortes@senador.gov.br, ideli.salvatti@senadora.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br,
jefperes@senador.gov.br, joaodurval@senador.gov.br, joaopedro@senador.gov.br, joaoribeiro@senador.gov.br, jtenorio@senador.gov.br, j.v.claudino@senador.gov.br,
jose.agripino@senador.gov.br, jose.maranhao@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, sarney@senador.gov.br, katia.abreu@senadora.gov.br, leomar@senador.gov.br,
magnomalta@senador.gov.br, maosanta@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br, marco.maciel@senador.gov.br, marconi.perillo@senador.gov.br, maria.carmo@senadora.gov.br,
marisa.serrano@senadora.gov.br, mozarildo@senador.gov.br, neutodeconto@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, papaleo@senador.gov.br, patricia@senadora.gov.br,
paulopaim@senador.gov.br, simon@senador.gov.br, raimundocolombo@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br, renatoc@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br,
rosalba.ciarlini@senadora.gov.br, roseana.sarney@senadora.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, sergio.zambiasi@senador.gov.br
texto: ASSOCIAÇÃO VITÓRIA EM CRISTO 2009
postado por: miguel silva