sábado, 15 de maio de 2010

tributo cs lewis

2009-07 c.s.lewisClive Staples Lewis, conhecido como C. S. Lewis, (Belfast, 29 de Novembro de 1898 – Oxford, 22 de Novembro de 1963) foi um autor e escritor irlandês que se salientou pelo seu trabalho académico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu através de várias obras e palestras.
É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infantis de nome As Crônicas de Nárnia.

Nascimento, infância e adolescência
Nascido na Irlanda, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais (Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis) eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.
Quando adolescentes, Lewis e seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se a leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.
Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica.

Educação
Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.
Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o Cristianismo no qual fora educado na sua infância.
Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954 e deste ano até sua morte em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton que o ajudaram a voltar à fé cristã, e Owen Barfield.

Vida e obra

Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930, dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido téologo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis freqüentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do Cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade,
Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o mais que você necessita"
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "That Hideous Strength" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955. C. S. Lewis morreu em 22 de Novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy foi assassinado e em que morre Aldous Huxley. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley) discutem sobre religião e cristianismo.

Sucesso Internacional
É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher[carece de fontes?]. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos e muitos de seus pensamentos citados em seus discursos.
Foram vendidas mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para a língua Russa. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". É respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem.
É autor de inúmeros livros, entre eles a série infantil intitulada As Crônicas de Nárnia.

o Livro as As Crônicas de Nárnia, inspiraram a Banda Narnia, de power/progressive metal.
o nome da banda Sixpence None the Richer, veio em referência a uma passagem do livro Mero Cristianismo.

aqui tem alguns livros dele para download:

na primeira parte:
C.S. Lewis – As Cartas do Inferno.pdf
C.S. Lewis – Cristianismo puro e simples.doc
C.S. Lewis – Milagres.pdf
C.S. Lewis – O grande abismo.pdf
C.S. Lewis – O Problema Do Sofrimento.pdf
C.S. Lewis – Os quatro amores.doc
C.S. Lewis – Teologia Moderna e a Crítica da Biblia(ensaio).pdf
C.S.Lewis – Além do Planeta Silencioso.doc
CS Lewis – Parte I (2.1 MB)

Baixa aqui: http://www.mediafire.com/?0n9e1tzfdym

e na segunda parte, a serie as As Cronicas de Nárnia
C.S.Lewis – As Cronicas de Nárnia – Vol. I – O Sobrinho do Mago.pdf
C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. II – O Leão Feiticeira e o Guarda-Roupa.pdf
C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. III – O Cavalo e seu Menino.pdf
C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. IV – Príncipe Caspian.pdf
C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. V – A Viagem do Peregrino da Alvorada.pdf
C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. VI – A Cadeira de Prata.pdf

BAIXA AQUI ↓↓

C.S.Lewis – As Crônicas de Nárnia – Vol. VII – A Última Batalha.pdfCS Lewis – Parte II – As Crônicas de Narnia (7.64 MB)
BAIXA AQUI: http://www.mediafire.com/?85rc2e1yzzz

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postado por: miguel silva

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Anorexia: A magreza já foi santa

Se hoje as mulheres param de comer para atingir um padrão de beleza, na Idade Média as anoréxicas procuravam a comunhão com Deuspor
A adolescente italiana Catarina Benincasa, filha de um artesão da Toscana, não conseguia mais comer. Magérrima e extremamente pálida, ingeria por dia um pedaço de pão com ervas cruas. Às vezes, o estômago não suportava nem esse pouco e ela vomitava. Catarina não era obcecada por um corpo esbelto. Longe disso – estava se lixando para a
beleza física. Mais tarde, ficou conhecida como Santa Catarina de Sena (1347-1380). E virou uma das jejuadoras mais ilustres da história.Por toda a Idade Média, centenas de moças, como Catarina, deixaram de comer para sofrer como Jesus Cristo. Caso, por exemplo, das mulheres que ficaram conhecidas como Santa Clara de Assis (1193-1253) e Santa Rosa de Lima (1586-1617), esta última peruana. Só assim acreditavam entrar em comunhão com Deus.

Hoje, historiadores denominam esse tipo de comportamento de “anorexia santa”, que tem sintomas parecidos com os da moderna anorexia nervosa. A doença, atualmente, é considerada um transtorno do comportamento alimentar que se caracteriza por uma grave restrição de ingestão de alimentos, pela busca incessante da magreza, distorção da imagem corporal (a pessoa acha todo mundo magro, menos ela), medo mórbido de engordar e ausência de fluxo menstrual. “Através dos séculos, os médicos depararam com sinais e sintomas similares, mas suas interpretações foram coloridas pelas crenças da sociedade em que viveram”,

diz o médico inglês J.M. Lacey, autor de um artigo sobre o tema para o British Medical Journal.O hábito de jejuar existe na história ocidental desde pelo menos o Egito antigo. Lá, quem quisesse ser iniciado nos mistérios dos deuses Ísis e Osíris tinha de passar antes uns bons dias sem comer. A Bíblia está repleta de casos de jejuns voluntários, praticados, por exemplo, por Moisés e Jesus Cristo. Até no Oriente, reza a lenda que Sidharta Gautama, o Buda histórico, jejuou intensamente antes de atingir a iluminação. Mesmo quem desconhecia o jejum para fins místicos, como os gregos, o adotavam: Hipócrates (460-370 a.C.) o receitava como tratamento de doenças.

Segundo a psicanalista Cybelle Weinberg e o psiquiatra Táki Cordás, autores do livro Do Altar às Passarelas – Da Anorexia Santa à Anorexia Nervosa, depois da Idade Média a Igreja começou a ver com maus olhos os casos das santas jejuadoras – poderia ser possessão diabólica, e não santidade – e o hábito caiu em desuso. Nos conventos, bem entendido, porque o jejum migrou para as feiras populares. No século 17, várias moças que, garantia-se, passavam semanas sem comer, se apresentavam para o povão. Eram as “virgens jejuadoras”. Uma delas, a inglesa Martha Taylor, de 19 anos, dizia ter jejuado por 13 meses. No século 19, outra virgem, Sara Jacobs, teve um fim trágico. Aos 10 anos, foi posta pelos pais como atração de circo nos Estados Unidos, mas acabou morrendo aos 12 de inanição. Os pais de Sara, considerados culpados de negligência, foram condenados a trabalhos forçados.

Greve de fome

Conheça algumas" santas" famosas que tiveram a doença

Santa Vilgefortis (século 8)Diz a tradição que, quando o pai a prometeu em casamento para um nobre dissoluto, a portuguesa Vilgefortis – que queria entrar para o convento – fez um jejum rigoroso. Pediu também para Deus que a enfeasse. Dito e feito. Pêlos teriam começado a crescer em seu corpo cadavérico. O nobre, assustado, pulou fora.

santa Clara de Assis (1193-1253)A italiana não comia nada durante trêdia da semana. Nos outros, passava quase sempre a pão e água. Para as irmãs da sua ordem, porém, recomendava moderação.

Santa Rosa de Lima (1586-1617)A peruana comia apenastrês diaspor semana. O cardápio nunca mudava: batatas com ervas amargas.

Santa Verônica Giuliani (1660-1727)Na sexta-feira, esta italiana só comia cinco sementes de laranja, em memória às cinco chagas de Cristo.

Santa Catarina de Sena (1347-1380) Também italiana, a moça, além dos jejuns rigorosos que fazia, só dormia uma hora a cada dois dias.

texto: Álvaro Oppermann

fonte: historia.abril.com.br/home

fonte:www.gatda.psc.br/anorexia.htm

fonte:fotos google Imagens

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postado por: miguel silva