quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AS SACERDOTISAS DA DEUSA ASERÁ

As Escrituras proíbem que a mulher exerça autoridade eclesiástica na igreja e baseia-se na aliança da criação e não em aspectos sociais como querem alguns.
Muitos chegam a dizer que a mulher no mundo antigo não era sacerdotisa por causa de alguma espécie de machismo. pouca cultura.
Entretanto, será que isto corresponde com a verdade?
Será que havia sacerdotisas nas religiões do mundo antigo?
Se havia, por que em Israel não havia?Só existindo em momentos de apostasia (As sacerdotisas de Aserá?) Que os apostatas diziam ser a mulher de Yahweh
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Rev. Jaziel

"HIERODULAE"

“AS PROSTITUTAS SAGRADAS”

O termo de “prostituta sagrada” é na sua acepção atual incorreto para o contexto da época.
Antes do cristianismo lhe dar essa conotação pejorativa, durante milênios tanto o Culto da Deusa Mãe como a sexualidade da mulher eram considerados sagrados e a liberdade do seu corpo igualmente enaltecida pelo amor, como forma de dádiva e iniciação amorosa.

O termo de que deriva hierodulae queria exatamente significar o contrário dessa acepção de hoje e significava Mulher Sagrada, porque estas mulheres eram dedicadas ao culto da Deusa e desse modo eram as Iniciadoras do Amor ao mais alto nível e não a meretriz dos nossos dias a que associamos a prostituta.

Conforme passo a citar:

“O termo escolhido pelos modernos tradutores, é aplicado à hierodulae, ou “mulher sagrada” do templo da Deusa, que desempenhava um papel importante no dia a dia do mundo antigo.

As sacerdotisas da Deusa e os seus importantes encontros ocorreram até o período Neolítico (7000-3.500 A.C.), tempos em que a Deusa era honrada e amada, e o feminino era considerado sagrado em todas as regiões conhecidas hoje como a Europa e o Médio Oriente.

No mundo antigo, a sexualidade era considerada sagrada, uma dádiva especial da Deusa do amor, e as sacerdotisas que oficiavam nos templos da Deusa do amor do Oriente Médio eram consideradas sagradas pelos cidadãos dos impérios grego e romano.
Conhecidas como “mulheres consagradas”, eram tidas em grande estima como invocadoras do amor, do êxtase e da fertilidade da Deusa.

Em alguns períodos da História Judaica, até faziam parte da adoração ritual no Templo de Jerusalém, se bem que alguns dos profetas de Iavé deplorassem a influência da Grande Deusa, localmente chamada de “Ashera”.”

Fonte: Maria Madalena e o Santo Graal
De MARGARET STARBIRD

Postado por Anderson Queiroz