Mostrando postagens com marcador Crença em Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crença em Deus. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não se pode explicar o universo sem Deus

Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo. Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis “porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada”. Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.

Por anos, outros cientistas têm feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criatividade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade. Isso é uma abordagem simplista, ainda que em nossa época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.

Mas, como cientista e cristão, simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo. Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.

O que parece que Hawking fez foi confundir leis com o agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião. Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, pôr em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente. De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter construído o universo. Algum agente deve ter se envolvido.

Para usar uma simples analogia: as leis do movimento de Isaac Newton, em si mesmas, nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.

O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início? De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isso era somente necessário para “o azul tocar o papel” para ser iluminado para “deixar o universo vir”, a questão deve ser: De onde vem esse azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?

Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre ciência e religião. Mas reconheço que não há desacordo entre elas. Para mim, como religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. Creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.

A verdadeira razão para a ciência florescer tão vigorosamente nos séculos 16 e 17 foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação. Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã proporciona perfeito senso científico.

Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, com todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da ciência. Ele relutantemente chegou à conclusão de que a ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.

Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da religião, quer que creiamos que não somos nada mais que uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não intencional. Se verdadeiro, isso poderia indeterminar quanta racionalidade precisamos para estudar a ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.

Vivemos em uma época de informação. Quando vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de “letras”?

É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não crentes não gostem disso, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã. Isso porque, antes de o Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isso, apesar disso parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do “universo eterno” sem início ou fim; mas essa teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.

Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isso é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.

Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossa vida, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.

É tão forte quanto óbvia a realidade de que somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas. A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.

A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força transcendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e autogratificação.

Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa de que somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.

Sempre me diverte que o ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extraterrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.

O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência. 


Tradução: http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/09/como-cientista-eu-estou-certo-de-que.html
Original: http://www.dailymail.co.uk/debate/article-1308599/Stephen-Hawking-wrong-You-explain-universe-God.html

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Crença em Deus é Racional? Uma defesa segundo Alvin Plantinga

Introdução
            A crença em Deus é tema de discussão desde os tempos mais antigos, remete aos antigos debates gregos, e é central para a filosofia da religião. Neste trabalho tratarei da corrente filosófica de tradição analítica que discute a racionalidade da crença em Deus. O trabalho está divido em quatro momentos, primeiramente farei a exposição das objeções mais importantes contra a racionalidade da crença em Deus, que são objeções fundacionalistas, tanto medieval quanto moderna. Depois anunciarei o colapso do fundacionalismo clássico com a argumentação de Plantinga. Num terceiro momento farei uma breve exposição da objeção reformada à teologia natural. E por fim, darei os argumentos para a basicalidade da crença em Deus. Devo ainda afirmar que grande parte do trabalho foi retirada do artigo de Alvin Plantinga “Religious Belif as ‘Properly Basic’” publicado no “Faith and Rationality” em 1983.
Objeção à Crença em Deus
A objeção a crença em Deus parte da exigência que o teísta deva dar provas suficientes para a sua crença, e caso não consiga, deve ser considerada tal crença como irracional. Neste caminho andou Bertrand Russell, que afirmou não haver evidencias suficientes para crença em Deus[1], e mais recentemente Antony Flew[2], com a defesa da presunção do ateísmo, que além de argumentar não haver provas suficientes para crença em Deus, devemos permanecer ateus até que seja dada boa argumentação a favor da crença em Deus, portanto, o ônus da prova é sempre do teísta.
Plantinga resume a objeção à crença em Deus em duas premissas:
(1)   Não é racional nem razoável aceitar a crença teísta na ausência de provas suficientes ou razões.
(2)   Não temos qualquer prova ou, de qualquer modo, nenhuma prova suficiente em relação à premissa de que Deus existe.[3]
 Portanto, não havendo provas suficientes da crença em Deus, não devemos colocar em suspenso, a atitude correta é a descrença. Por conseguinte, mediante as duas possibilidades:
(3)   Deus existe
(4)   Deus não existe
Uma vez que não temos provas suficientes para (3) “Deus existe”, devemos negá-la e aceitar a (4) “Deus não existe”. No entanto, o mesmo não acontece para com (4), pois não havendo provas suficientes para (4) devemos então assumir (3) “Deus existe”? Parece-nos então, um pouco arbitrária a presunção ateísta, voltemos a analisar as premissas (1) e (2). Plantinga prefere não se deter na premissa (2), mesmo observando ser uma afirmação forte, mas para os fins da sua argumentação não é necessário dar atenção a esta premissa. Já na (1) Plantinga se detêm avaliando e questionando o porquê da necessidade de prova para a crença teísta, e quais os tipos de provas exigidas para a racionalidade. Aqui há uma normatividade: exigências para que uma crença seja racional, assim, as pessoas têm obrigações, responsabilidades e deveres para com suas crenças. Alguém que acredita que “Heitor está acima do peso” tem responsabilidade sobre sua crença, e portanto, deve ter provas para acreditá-la, caso contrário, não terá razão alguma para chamá-lo de gordo. Sobre isto Plantinga afirma:
Com respeito a determinados tipos de proposições talvez eu tenha o dever de não acreditar nelas a não ser que tenha uma prova. Talvez eu tenha um dever de não aceitar a negação de uma proposição aparentemente evidente por si só a não ser que veja que ela está em conflito com outras proposições que também parecem evidentes. Talvez eu tenha o dever de aceitar uma proposição tal como vejo uma árvore, em determinadas condições que são difíceis de explicar em pormenor mas que, pelo menos, incluem a minha ponderação visual juntamente com o fato de eu ter um determinado tipo característico de experiência visual juntamente com o fato de não ter qualquer razão para pensar que o meu aparelho de percepção não está a funcionar bem.
             Estas obrigações são chamadas de prima facie, pois podem ser ultrapassadas por outras obrigações. Se Heitor decidir pular em cima de mim, eu não preciso provar que ele está com excesso de peso para temer por minha vida. Ou ainda, eu tenho obrigação prima facie de acreditar naquilo que me aparece evidente, por outro lado, numa obrigação ultima facie, pensando bem, ou entre uma coisa e outra, pode ser que meus estados mentais não estejam apropriadamente funcionando, o que acarretaria numa evidência falsa para uma crença, assim, eu deixaria de ter obrigação de acreditar naquela crença. Portanto, segundo os que objetam a crença teísta, afirmam ter ela uma obrigação prima facie de prover evidencias para a crença. Mas por quê!? Por que o teísta tem a obrigação de fornecer evidencias para sua crença? Por que esta crença não poderia ser básica? Por que a crença teísta tem esta obrigação e outras crenças não, afinal, é preciso ter crenças básicas para evitar o retrocesso ao infinito de crenças.
Colapso do Fundacionalismo Clássico
A resposta do fundacionalista a estas perguntas é que para uma crença ser racional ela precisa ou ser básica ou estar fundamentada numa cadeia de proposições que alcancem uma crença básica. E afirmam que (5) uma proposição p é básica para pessoa S se e somente se, p for auto-evidente para S, ou incorrigível para S, ou evidente para os sentidos de S. Portanto, a crença em Deus é irracional, pois nem é básica e nem é derivada de uma cadeia de proposições que alcancem uma crença básica. Para Plantinga esta crença (5) não está fundamentada em nenhuma cadeia de crenças que chegue a uma crença básica, e nem, no entanto, preenchem as diretrizes para ser uma crença básica, assim, a resposta fundacionalista é contraditória, e não resolve o problema.
            A Objeção Reformada à Teologia Natural
            Poderíamos pensar por um instante sobre as provas da existência de Deus, assim como foram concebidas pelos escolásticos. E poderíamos mesmo acreditar que tais provas, são suficientes para provar a existência em Deus e, portanto, justificar a racionalidade da crença teísta. Porém, alguns cristãos não estão satisfeitos com estas provas, a tradição reformada, principalmente de linha calvinista, tem questionado a validade destas argumentações para justificação a crença em Deus. Por causa do tempo, cito apenas Calvino como precursor desta tradição:
Que existe na mente humana, e na verdade por disposição natural, certo senso da divindade, consideramos como além de qualquer dúvida. Ora, para que ninguém se refugiasse no pretexto de ignorância, Deus mesmo infundiu em todos certa noção de sua divina realidade, da qual, renovando constantemente a lembrança, de quando em quando instila novas gotas, de sorte que, como todos à uma reconhecem que Deus existe e é seu Criador, são por seu próprio testemunho condenados, já que não só não lhe rendem o culto devido, mas ainda não consagram a vida a sua vontade.[4]
Calvino acredita que a crença em Deus é algo universal, todos indistintamente têm o sensus divinitatis, que é suprimido pelo pecado e faz a mente distorcer esta crença, levando a descrença. Portanto, para Calvino a crença em Deus não precisa de provas, ela é propriamente básica, rejeita assim, a teologia natural, pois, para a tradição reformada a crença em Deus não depende do sucesso de alguma argumentação probabilística, ou nas incertezas e correções das provas clássicas. A epistemologia reformada afirma que o teísta está completamente em seu direito epistêmico de acreditar em Deus, mesmo que não tenha um bom argumento teísta (dedutivo ou indutivo). Rejeitam também o fundacionalismo clássico, pois, apesar de acreditarem haver crenças básicas, e estas não dependentes de outras crenças, não acreditam que uma crença seja básica apenas se for auto-evidente, incorrigível e evidente para os sentidos, pois, estão convencidos que a crença em Deus também é básica.
            A Crença em Deus é realmente Básica?
            Se a crença em Deus é propriamente básica, significa dizer que qualquer coisa pode ser uma crença básica? Respondemos que não. Segundo Plantinga, determinadas crenças básicas são propriamente básicas em determinadas circunstâncias, e estas mesmas crenças podem não ser básicas em outras circunstâncias. A crença, por exemplo, de que vejo os cabelos longos de João é básica numa determinada circunstância, a saber, há um ano, no entanto, olhando para os seus cabelos hoje, sei que não são mais longos e, portanto, minha crença básica a respeito dos cabelos longos de João não é verdadeira nestas circunstâncias. Rejeitar os critérios fundacionalista clássico não significa dizer que devemos aceitar tudo. Ao afirmar que a crença em Deus é básica, não queremos dizer, que não há fundamento para ela. A semelhança da crença da memória, das coisas perceptíveis e a crença em outras mentes, a crença em Deus é básica, mas tem fundamento. Plantinga exemplifica o que seria um fundamento para uma crença básica:
(6)   Vejo uma árvore
(7)   Tomei o café da manhã esta manhã
(8)   Aquela pessoa sofre
Ao ver uma árvore eu tenho o direito epistêmico de acreditar que estou vendo uma árvore. E que realmente existe uma árvore na minha frente. Quando lembro que tomei café da manhã tenho fundamentação para minha crença básica de que o mundo não foi criado há cinco minutos. E quando vejo alguém sofrendo tenho fundamentação para acreditar que aquela pessoa tem uma mente. “Portanto, uma crença é justificada para uma pessoa, em determinado tempo se (a) não violar qualquer obrigação epistemológica e estiver no âmbito dos seus direitos epistemológicos em aceitá-la e (b) a sua estrutura mental não estiver defeituosa da sua aceitação. Portanto (...) na condição C, S está justificado em tomar p como básico.” [5] Isto também pode ser dito para a crença em Deus, em determinadas circunstâncias a crença em Deus é básica. Algumas circunstâncias seriam: culpa, gratidão, perigo, uma sensação da presença de Deus, um sentimento de que Ele fala, etc. Assim, crenças como:
(9)   Deus está falando comigo,
(10)           Deus criou tudo isto,
(11)           Deus não aprova aquilo que fiz,
(12)           Deus perdoa-me,
(13)           Temos de agradecer e louvar a Deus.
São proposições básicas nas circunstâncias certas. Portanto, não é exato dizer que a proposição existe uma pessoa que é Deus seja apropriadamente básica. De maneira exata, básico são as proposições de (9) a (13). Isto também acontece com as crenças em objetos perceptíveis, de outras mentes e do passado:
(14)           Existem árvores,
(15)           Existem outras mentes,
E
(16)           O mundo existe há mais de cinco minutos
Não são, de fato, apropriadamente básicos; são realmente básicas proposições como:
(17)           Vejo uma árvore
(18)           Aquela pessoa está contente
(19)           Tomei o café da manhã há mais de uma hora.
Conclusão
            Concluímos afirmando que é perfeitamente racional acreditar em Deus, e esta crença não carece de prova evidencial, pois é uma crença apropriadamente básica. O teísta tem o direito epistêmico de acreditar em Deus sem que lhe seja exigido nenhuma prova. Por fim, lembramos que o defensor da presunção ateísta, Antony Flew, em 2004 anunciou que deixava de ser ateu para acreditar em Deus, este filósofo morreu em Abril deste ano.


[1] Sua argumentação contra a crença em Deus pode ser encontrada principalmente em RUSSELL, Bertrand. Por que não sou cristão. Porto Alegre: L&PM, 2008.
[2] FLEW, Antony. The presumption of Atheism. Londres: Pemberton, 1976.
[3] PLANTINGA, Alvin. A Crença Religiosa como “Realmente Básica”. In: TALIAFERRO, Charles; GRIFFITHS, Paul. Filosofia das Religiões: Uma Antologia. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. PP 279.
[4] CALVINO, João. Institutas da Religião Cristã. Vol I Cap III. Edição Clássica. São Paulo: Cultura Cristã, pp 53
[5] PLANTINGA, Alvin. A Crença Religiosa como “Realmente Básica”. In: TALIAFERRO, Charles; GRIFFITHS, Paul. Filosofia das Religiões: Uma Antologia. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. PP 309-10.