sábado, 25 de setembro de 2010

O Novo calvinismo ["Nuevo Calvinismo"] - Revista Times


A revista time Publicou Uma reportagem falando acerca das 10 idéias que estão mudando a realidade norte americana hoje. Em terceiro lugar da lista, se faz referência ao novo calvinismo.Não é tão freqüente, um jornalista compreender e falar sobre coisas espirituais, mas David Van Biema Afirma que o calvinismo voltou, e não como um movimento que só produz musica, se não que ele tem tocado vidas de muitos, oferecendo uma perspectiva BíblicaO calvinismo, o primo do luteranismo, é um dos pilares da reforma protestante. È um sistema teológico cristão e uma atitude para uma vida Cristã, que põe ênfase na autoridade de Deus sobre todas as coisas

Segundo o jornalista neo-calvinismo, os ministros não trabalham da mesma forma que Rick Warren., dou como exemplo as colunas Ted Olsen, editor do Christianity Today que menciona John Piper se referindo a ele, como um pioneiro neste movimento neocalvinista, como o toque característico de Mark Driscoll e a elegância distinta de Albert MOHLER. Além disso, afirma que o estilo é o que dá mais sabor, é a bíblia de estudo ESV que já se esgotou rapidamente em sua primeira edição.


Collin Hansen falou dizendo que "Muitos jovens de hoje tem crescido em uma cultura de desigualdade, o divórcio, drogas e a tentação da sexualidade. Eles têm um monte de amigos, mas em verdade, aquilo que realmente mais se precisa é um Deus."


Para ler a matéria podem acessar o seguinte link


http://www.time.com/time/specials/ http://www.time.com/time/specials/


A abordagem calvinista a fé sempre foi pesado em conteúdo. Tal como em gerações passadas, a saída de material do novo movimento calvinista é prolífica. A Internet tem proporcionado um ambiente perfeito, com oportunidades sem paralelo para eles para transmitir sua mensagem. Aqui estão algumas das vozes principais, além de Piper:





Dr. Ligon Duncan, a professor at RTS Jackson, discusses the reformed theology aspect of Reformed Theological Seminary.


Tim, informando a Reforma


Justin Taylor, entre dois mundos

Kevin DeYoung, DeYoung, inquieto, e reformada

CHMahaney, Sovereign Grace Ministries

PHJohnson e "TeamPyro", Pyromaniacs

Al Mohler, AlbertMohler.com

MADever e outros, 9Marks.org

RC Sproul, Ministérios Ligonier

Mark Driscoll, Mars Hill Blog

John MacArthur Grace, para você

Rev. Eric Costa e outros, a Teologia da Reforma

Monergism.com Monergism.com

Founders Ministries (SBC) Founders Ministries (SBC)


Encorajo-vos a verificar esses sites, especialmente se você não estiver familiarizado com o novo calvinismo e sua voz forte na web.Então, fique à vontade para voltar, apresentar as suas observações e discutir o que você pensa com os outros.Para melhor apresentar a nossa semana este assunto, aqui está um pequeno vídeo explicando o distintivas da teologia reformada do Reformed Theological Seminary (RTS) . It features Ligon Duncan Possui Ligon Duncan , teólogo professor, escritor e ministro da Igreja Presbiteriana na América (PCA) . Ele é atualmente o pastor sênior da Primeira Igreja Presbiteriana histórico, Jackson, Mississippi


[MIGT.JPG] miguel silva

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma curiosidade Pentecostal


Por Aníbal Pereira dos Reis


Disseram-me vezes inumeráveis que os da As sembléia de Deus são pentecostalistas mais sensa tos. Que não são fanáticos como os dos demais grupos da seita. A página trasladada demonstra a saciedade que todos, sem a exclusão dos das Assem bléias de Deus, todos se enquadram na mesma bito la da heresia. Todos, também os das Assembléias de Deus, ensinam os mais graves absurdos e em igual ímpeto embusteiro iludem e exploram o povo ignaro sempre disposto a ser enganado.

Trata-se de UMA ASSOMBROSA CARTA DA RÚSSIA divulgada pela revista A SEARA, nº 172 de Julho de 1979, ano XXIII, páginas 10 e 11, órgão editado pela CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL, cujo diretor, na época, era o sr. Abraão de Almeida, um dos mentores destacados desse grupo pentecostalista.

A carta teve sua divulgação sob inteira res ponsabilidade da própria revista em cuja apresen tação se destaca a seguinte frase: "uma mulher, que era membro ativo do partido comunista da União Soviética, desprezava os crentes e vivia no pecado, morreu, foi ao hades e ressuscitou convertida contando sua experiência e pregando o evangelho".

Transcrevo sem qualquer comentário porque o seu teor já se constitui expressivo comentário:

Fui atéia. Desprezava a Deus e perseguia os que seguiam a Cristo. Vivia no pecado e fui membro ativo do Partido Comunista.

Em 1965 tive câncer no estômago. Sofri durante três anos, mas tinha a esperança de ficar curada. Entretanto a doença progrediu sem que a Medicina pudesse dominá-la. Fiquei muito fraca, pio rando cada vez mais. Os médicos decidiram operar-me e, no momento em que cortaram meu ventre, a morte chegou, imediatamente vi-me entre eles, ao lado do meu corpo, olhando a enfermidade. O estô mago e os intestinos tinham tumores cancerosos. E eu pensava: "Por que somos duas? Estou em pé e ao mesmo tempo deitada". Neste momento o médico retirou os intestinos que continham um estranho lí quido e disse: "Ela não tinha condições de viver. Era um verdadeiro milagre que estivesse viva ate hoje". Recolocaram os intestinos no lugar, costu raram o ventre de qualquer maneira e decidiram entregar o corpo para a pratica dos estudantes de Medicina.

Levaram meu corpo para o necrotério e o co briram com um lençol. Mais tarde vi meu irmão com meu filho André, que, chorando, dizia: "Mamãe, por que morreste? Sou tão pequeno, com que vou viver?" Eu o abraçava e beijava, porém ele não se dava conta. Depois vi que me encontrava em casa e meus familiares repartiam minhas coisas com irritação e maldizendo uns aos outros.

Observei como os demônios corriam em torno deles anotando tudo o que diziam. Em seguida con templei espantada todas as minhas ações desde a infância. Comecei a sentir-me voando e subindo. Fiquei perplexa porque sabia que não me encontra va num avião e que estava só. Uma força invisível me sustentava e eu subia cada vez mais alto. Quando voava entre as nuvens uma luz resplandecente me atingiu e então caí sobre um grande lençol. Ao longe vi árvores de folhas rosadas e belas casi nhas, porem nenhuma pessoa havia ali.

Não muito longe avistei uma mulher alta, de andar suave. Ao seu lado caminhava um jovem com o rosto escondido nas mãos e chorando amargamente. Suplicava algo a ela. Pensei que era seu filho e intimamente condenei esta mulher por sua falta de misericórdia, pois ela não dava ouvidos ao jovem. Quando ela se aproximou quis perguntar-lhe onde eu estava, mas o rapaz caiu aos seus pés adorando-a, chorando e rogando por algo. Não consegui en tender o que ela dizia a ele.

De repente eles olharam para cima e pergun taram: "Senhor, onde a poremos?" Tremi de medo e foi aí que compreendi que estava morta e que meu corpo estava na Terra. Lembrei-me de que tinha muitos pecados e que devia prestar contas. Quando vivia na Terra não acreditava que existisse alma. Comecei a chorar com amargura e uma voz vinda do alto disse a mulher: "Deixa-a voltar à Terra, pa ra junto de seu pai, que e caridoso. Ha muito chegou sua oração rogando que mostrasse a ela o lugar que merecia. Tirei-a da face da Terra por sua vida pecaminosa e por se colocar contra Deus. Eu a tirei sem que ela se arrependesse".

NO INFERNO - Imediatamente apareci no hades. Rodearam-me serpentes e vermes com aguilhoes espetando-me o corpo. A dor era insuportável. Eu gritava em alta voz mas ninguém me acudia. Meu ali mento eram vermes mortos e decompostos-gusanos. Com gritos perguntava: "Como posso comer estes vermes?" Mas a minha mente chegou esta frase: "gusanos serão tua cama e gusanos te cobrirão", Ts. 14:11. E uma voz me falou: "Tu nunca jejuaste". Neste momento pensei em Cristo e clamei por sua misericórdia. Ele me disse: "Tu vivias na Terra e não me reconhecias, não querias me reconhecer e eu não te reconheço aqui. Lembra-te de que matavas teus filhos antes de nascerem e aos outros dizias que eles tinham filhos como sapos e que tu os evitavas. Em lugar de fartura enviei-te doença para que te arrependesse, mas ate o fim me desprezaste. Não me reconheceste Ia, mas aqui começarás a colher o que plantaste".

Depois uma serpente começou a rodear-me e ou vi um ruído. Então vi como numa visão a igreja de nossa cidade e o pastor que sempre menosprezara. Uma voz me perguntou: "Quem é?" "Nosso pastor", respondi. "E como tu ali o chamavas de zangão?" Quando disse isto comecei a rogar-lhe: "Perdoa-me, Senhor, deixa-me voltar a Terra, pois lá deixei um filho pequeno". Então ele me disse: "Tu tens compaixão dele e Eu tenho misericórdia de todas as pessoas e desejo que se arrependam. Brevemente virei julgar a todos os que habitam na Terra". Neste instante apareceu o mesmo lenço sob meus pés e perguntei: "E aqui o Paraíso?" e uma voz respon deu: "Para os pecadores a Terra é o Paraíso".

Apareci novamente no lugar de tormentos e foi mais terrível do que da primeira vez. Eu es tava no meio do fogo; a volta estava muito escuro, o que me deixou assustadíssima. Os demônios vieram e diziam: "Tu chegaste até aqui, amiga. Tu nos escutaste e serviste muito bem". Estremeci, lembrando-me dos meus pecados. Dos demônios voa vam chispas de fogo que penetravam em meus cabe los e senti muitas dores. Ouvia-se o gemido dos pecadores; todos pálidos e magros e de olhos esbugalhados, clamando com voz terrível: "... beber... beber... água". Eles me disseram: "Tu vi veste na Terra e não amavas a Deus, mas o desprezavas como nós e com fornicários andavas e nunca arrependes-te. Todo o tipo de pecados cometes-te e por is so terás sofrimentos aqui. Porém os pecadores que li se arrependeram, recebem os estrangeiros e ajudaram os pobres, estão no Paraíso".

Eu estava cada vez mais impaciente quando uma luz surgiu e todos caíram com o rosto no chão e começaram a suplicar, não suportando o sofrimento porque não havia uma gota sequer de água. Mas uma voz contestou a todos: "Na Terra todos sabem des te sofrimento, porém não crêem e nem sequer que rem ouvir, e Eu não posso contrariar os mandamen tos de meu Pai". Neste momento uma voz chegou aos meus ouvidos, dizendo: "Deixe-a voltar a Terra".

A RESSURREIÇÃO - Tudo desapareceu e voei sem rumo fixo. Não sei de que maneira apareci na cidade de Barnauli, no hospital, e depois no necroté rio. A porta estava fechada, mas eu passei tran qüilamente. Olhei meu corpo que estava deitado com a cabeça e os braços pendentes. Num momento entrei no corpo e senti frio. Neste mesmo instan te trouxeram um homem morto. Ao acender a luz me viram deitada e tremendo de frio. Então todos gritaram de medo. Voltaram depois e levaram-me ao hospital. Muitos médicos e enfermeiras ficaram a me olhar, e disseram: "É preciso aquecer seu cor po com lâmpadas". Quando fizeram isto abri os olhos e falei. Todos ficaram assombrados com mi nha ressurreição e no outro dia já pude comer. Aos médicos eu disse: "Sentem-se e lhes contarei sobre o outro mundo, onde estive". Eles me ouvi ram atentamente e no fim eu lhes disse que se não se arrependessem aqui na Terra seu alimento seria todo o tipo de vermes e escorpiões mortos. Fica ram pálidos ao ouvir isto e muitos se interessa ram pelo meu caso.

Não sentia nenhuma dor em meu corpo. Muita gente me procurou ate que a polícia teve que intervir. Os médicos não compreendiam como a doença tinha desaparecido. Levaram-me a mesa de operação para uma revisão e disseram: "Por que operaram uma pessoa completamente sã?". O médico que havia feito a operação ficou muito envergonhado, comen tando: "Como pude enganar-me? Tudo estava decom posto pela infecção e agora tudo esta limpo e a região afetada renovada como a de uma criança".

Perguntei a um deles: "Que diz deste caso?" Ele respondeu: "Nada tenho que pensar. Você renasceu do Todo Poderoso". Então respondi: "Se vocês crêem nisto, então devem renascer, deixando sua vida de pecados".

Agora tenho 47 anos. Prego a Jesus Cristo e sua próxima vinda porque Ele me disse isto. Ainda me procuram pessoas de vários lugares e a todos testifico de Cristo, aconselhando-os a se arrependerem e receberem ao Senhor como seu único e suficiente Salvador.

Impossível omitir dois ou três comentários.

Além de fantasiosa a carta é falsa. Não digo falsa apenas em sua origem. Falsa no seu conteúdo.

Começa por aí! Nem aparece o nome da autora. Menciona apenas um isolado André desacompanhado do nome de família. Falta, outrossim, referência a nomes dos médicos. Enfim, um relato destituído de qualquer base ou comprovação de sua veracidade.

O fato em si é pura ficção. E descamba para as regiões espiritistas. Aquela estória de o espírito ficar por aí a rodear e a rondar o corpo inerte...

A patacoada se restringiria ao gênero do conto e da anedota se não afetasse diretamente ensi nos evidentes da Palavra de Deus.

As Escrituras Sagradas jamais sugerem a per manência do espírito após a morte ao redor do corpo a espreitar as reações dos circunstantes.

E onde já se viu uma revista dita evangélica supor a possibilidade da conversão no inferno? A saída de alguém de lá?

O inferno é definitivo. Ninguém de lá pode sair. A condenação do réprobo é eterna. Impossí vel ao condenado no inferno escapar dela por meio da regeneração. Impossível até, com a ponta do dedo umedecida, refrescar-lhe a língua.

A história do rico e Lázaro, relatada por Jesus, apresenta conclusões definitivas e inquestionáveis. Se "aos homens esta ordenado morrerem uma vez" (Hb. 9:27a), de semelhante forma um grande e intransponível abismo impede a passagem do estado de perdição eterna para a salvação. As palavras são de Jesus Cristo: "... esta posto um grande abismo entre nos e vós" (os condenados no infer no) , "de sorte que os que quisessem passar daqui para vos não poderiam, nem tão pouco os de lá passar para cá" (Lc. 16:26).

Seguindo-se o juízo a morte (Hb. 9:27b), ne nhuma esperança mais resta em favor do réprobo.

Os pentecostalistas por fundamentarem sua religião em extravagante experiências de fundo neuropata ou de cunho francamente mentiroso, desprezam por completo as Sagradas Escrituras ou colo cam-nas em plana inferior. E como resultado caem nesses absurdos inadmissíveis entre pessoas evangélicas.

E vá alguém atrás dessa gente a procurar a "segunda benção" ou o "batismo no Espírito Santo". E vá alguém seguir-lhe os passos na pretensão de um aprofundamento na vida espiritual...


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Fonte: Católicos Carismáticos e Pentecostais Católicos, Edições Caminho de Damasco, 2ª edição, Sâo Paulo, 1992, págs. 38-44 com o título “Um Primor de Página Pentecostalista”.


Postado por: Anderson Queiroz

domingo, 12 de setembro de 2010

Poligamia







A Poligamia no grego significa muitos matrimônios, isto é, uma união reprodutiva entre mais de dois seres de uma mesma espécie. No reino animal, a poligamia se refere à relação onde os animais mantêm mais de um vínculo sexual no período de reprodução. Nos humanos, a poligamia é o casamento entre mais de duas pessoas. Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem é casado com várias mulheres, e a poliandria (grego: poly- muitos, andros- homem), que é um fato muito interesante, pois entende-se de uniões em que uma só mulher é ligada a dois ou mais maridos ao mesmo tempo. É o oposto da poliginia, forma de poligamia em que um homem possui duas ou mais esposas. Não deve confundir-se com o amantismo (relacionamento extra conjugal com outra pessoa), que é também comum nas sociedades.

Aspectos históricos

A poligamia já foi regra nos grupos humanos durante a história, práticado pela sociedades primitivas como algo comum. A poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras. Atualmente mesmo em países onde esta é uma prática legal está caindo em desuso, sendo amplamente usada somente em áreas de conflitos. A questão sempre esteve também no centro dos debates religiosos.

No Islã, por outro lado, a poligamia ainda é uma prática utilizada influenciada pela religião mulçumana (o próprio profeta Maomé teve 16 mulheres como esposa ao mesmo tempo). Hoje, a poligamia continua a ser adotada por alguns países influenciados pela religião muçulmana e em processo de adoção em outros países. O costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas .Se vós temeis não serdes capazes de conviver justamente com os órfãos, casai com mulheres de sua escolha, 2 ou 3 ou 4 vezes; mas se temerdes que não sereis capazes de conviver justamente com elas, então casai somente com uma” Alcorão (4:13).

Outra seita a adotar esta prática é Igreja dos Santos dos Últimos Dias, fundada por Joseph Smith. como podemos pesebe a poligamia faz parte da historia da humanidade desde de muito tempo.

Depois de termos analisado o singnificado da palavra e sua historia, é importante sabermos agora o que a biblia nos diz a respeito desse assunto: Deus condena a poligamia?

Dificilmente um cristão negaria essa afirmação. Mas se isso é verdade, então por que Deus permitiu que Salomão tivesse setecentas mulheres e trezentas concubinas, segundo consta em 1 Reis 11.3? A resposta é: Esta poligamia praticada não significa dizer que a Palavra de Deus a apoia. Antes de tudo, temos que entender que a Bíblia também é histórica e, logo, a poligamia retratada era uma questão cultural, fazendo parte dos costumes locais.

“Ter muitas mulheres” significava poder econômico. Mostrava a capacidade do homem de sustentar uma casa com muitas amantes. Hoje, tais poderes se medem pelo dinheiro mesmo!

Os patriarcas e os reis bíblicos adotaram este costume, e não podem ser censurados por isto, porque simplesmente estavam inseridos em um quadro cultural totalmente diferente do atual.

A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isto está claro nos seguintes fatos: Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17).

A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte:

1- A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23).

2- Deus repetidamente advertiu os polígamos quanto às consequências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2).

3- Deus nunca ordenou a poligamia, como também o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8).

4- Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado.

5- Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).

Também, na época dos juízes e dos reis, a monogamia era o estado de vida mais comum. Mas não haviam somente pessoas com alto poder econômico naquele tempo, a família também era representada como uma comunidade monogâmica. (Pr 5,15-20)(Ecl 9,9)(Ecl 9,9)

No novo testamento, Jesus em várias passagens deixou claro que a monogamia é o estado conjugal que Deus quer desde a criação e que todo desvio é simplesmente obra do mal.

“3.Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo? Quais? Jesus respondeu: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: 5. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? 6. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu. 7. Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la? 8. Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim.9. Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.”(Mt 19,3-9). Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulhe; pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais; por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima); pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2).

Fonte de Pesquisa: Bíblia, perguntas que o povo faz; Frei Mauro Strabeli, edt. Paulus, pg.45 e 46.Fonte: GEISLER, Norman L e HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1999. P. 191,1


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postado por :miguel silva

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não se pode explicar o universo sem Deus

Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo. Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis “porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada”. Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.

Por anos, outros cientistas têm feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criatividade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade. Isso é uma abordagem simplista, ainda que em nossa época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.

Mas, como cientista e cristão, simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo. Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.

O que parece que Hawking fez foi confundir leis com o agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião. Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, pôr em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente. De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter construído o universo. Algum agente deve ter se envolvido.

Para usar uma simples analogia: as leis do movimento de Isaac Newton, em si mesmas, nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.

O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início? De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isso era somente necessário para “o azul tocar o papel” para ser iluminado para “deixar o universo vir”, a questão deve ser: De onde vem esse azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?

Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre ciência e religião. Mas reconheço que não há desacordo entre elas. Para mim, como religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. Creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.

A verdadeira razão para a ciência florescer tão vigorosamente nos séculos 16 e 17 foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação. Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã proporciona perfeito senso científico.

Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, com todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da ciência. Ele relutantemente chegou à conclusão de que a ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.

Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da religião, quer que creiamos que não somos nada mais que uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não intencional. Se verdadeiro, isso poderia indeterminar quanta racionalidade precisamos para estudar a ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.

Vivemos em uma época de informação. Quando vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de “letras”?

É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não crentes não gostem disso, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã. Isso porque, antes de o Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isso, apesar disso parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do “universo eterno” sem início ou fim; mas essa teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.

Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isso é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.

Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossa vida, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.

É tão forte quanto óbvia a realidade de que somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas. A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.

A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força transcendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e autogratificação.

Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa de que somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.

Sempre me diverte que o ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extraterrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.

O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência. 


Tradução: http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/09/como-cientista-eu-estou-certo-de-que.html
Original: http://www.dailymail.co.uk/debate/article-1308599/Stephen-Hawking-wrong-You-explain-universe-God.html

domingo, 5 de setembro de 2010

Primeiro Encontro Reformado Conservador 2010


Tema: Reino



· Papel Do Súdito No Reino No Mandato Cultural
Preleitor: Rev. Jaziel Cunha

· O Que É Teonomia?
Preleitor: Rev. Marcos Roberto

· Reconstrucionismo E Dominionista
Preleitor: Rev. Kenneth Wieske


25 A 27 De Novembro De 2010
Das 19h Às 21h
No Cineteatro Paulo Freire

Realização: Sala de Estudo Reformado (SERE) e Igreja Presbiteriana Conservadora
Maiores Informações: (081) 8725-8778 - Jaziel Cunha/ (081) 8790-8501 - Miguel Silva

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estadistas, alienados ou carreiristas?


Os evangélicos e o projeto histórico

O povo de Deus deveria ser um povo de estadistas: capaz de uma compreensão correta e de uma participação ética e competente no tratamento da coisa pública. Deveria ter um envolvimento ativo na vida em sociedade, na promoção do bem comum. As desinformações, os preconceitos, os medos, o ódio, a corrupção, a maledicência e os interesses subalternos não deveriam se fazer presentes no meio do povo de Deus, deformando o exercício da sua cidadania, como sinais e evidências sociais do pecado.

Cidadania e Projeto
A crise da cidadania entre os evangélicos — apontam os analistas — decorre da falta de, entre eles, um projeto histórico: de que modo a sua presença alteraria os rumos da nação e do Estado no Brasil? Não está em discussão o projeto espiritual, metafísico ou escatológico — o além e o futuro — mas o aquém e o presente. Não está em discussão a conversão pessoal e o projeto subjetivo e individual de cada crente, mas o obje-tivo e o coletivo. Somos um povo ou apenas uma colagem de indivíduos?

As eleições, especialmente as presidenciais, se constituem num im-portante momento para uma sincera auto-avaliação, caso queiramos crescer.

Tivemos projetos coletivos no Brasil no passado? Sim.

No Segundo Reinado (sob a Constituição de 1824), o projeto político dos evangélicos era o de adquirir a plenitude da cidadania, o exercício pleno dos direitos que nos eram vedados pela lei. Levantamos a bandeira da Separação entre Igreja e Estado, em composição com uma frente que incluía os liberais, os republicanos, os maçons e os livres-pensadores. Esse projeto foi ampliado com a condenação da escravidão e a defesa da República. A Abolição, a República e a Constituição de 1891 tornaram esse projeto vitorioso.

Na Primeira República — apesar de se ter abolido uma religião oficial — sentimos o peso do preconceito social e da discriminação por parte das autoridades. Levantamos a bandeira do Estado laico, e continuamos a disseminar, entre os setores formadores de opinião, a ideologia do progresso e da democracia como decorrências do protestantismo. As escolas e colégios foram os principais veículos pioneiros desse projeto: mistas, profissionalizantes, valoriza-doras dos esportes e da educação física, que influenciaram as reformas educacionais promovidas pelos governos nos anos 20. A emergente classe média se sentia atraída pela proposta.

De 1855 a 1930 tivemos projetos históricos, que foram sendo absorvidos pelo setor público e por outros segmentos sociais, e nos esgotamos como vanguarda, sinalizadora do novo e do melhor para o país.

Durante a Ditadura Vargas (1930-1945) ficamos no discurso de que os países protestantes eram mais progressistas (de escassa ressonância diante da polarização Integralistas versus Comunistas). Na República Populista (1946-64) queríamos apenas um lugar ao sol, ser considerados normais, reconhecidos pelas autoridades (visita de Jucelino à Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, em 1959) ou mostrar que éramos numerosos (enchendo o Maracanã com os batistas e Billy Graham, em 1960).

Apoliticismo e Realismo
Fomos, então, atingidos em cheio pela Guerra Fria, com a polarização entre uma direita e uma esquerda protestantes. A Conferência do Nordeste, da Confederação Evangélica do Brasil (1962, em Recife, PE) e o Manifesto dos Pastores Batistas (1963, em Vitória, ES) foram sinais daquele tempo de fecunda inquietação, diante de um mundo que passava por uma profunda revolução cultural.

Durante a Ditadura Militar (1964-1985) mandamos às favas o nosso compromisso histórico com a democracia e o constitucionalismo, nos aliamos à direita católica romana, perseguindo os dissidentes “corruptos” e “subversivos”. Assim, o fundamentalismo, ora alienante ora adesista, foi imposto como teologia única às denominações, com a assistência “técnica” dos irmãos do Norte. Toda uma geração foi despolitizada.

Com a redemocratização espalhamos a mentira do acordo secreto entre Tancredo Neves e a Igreja Romana, trocamos votos de nossa bancada parlamentar — uma rádio por um ano de mandato. O bem comum já tinha ido para o lixo. Agora era o corporativismo do “bem nosso” mesmo.

A agressividade e a falta de ética marcaram nossa participação nas eleições presidenciais de 1989, quando fomos co-responsáveis pela vitória de um desequilibrado e aético, apresentado nos púlpitos como “um homem de Deus”. Caímos no messianismo da nossa cultura e nas promessas de “um lugar no teu reino...”

Já o trauma da mancada e o impeachment nos permitiram, em 1994, uma eleição mais moderada e civilizada entre os evangélicos, com a maioria das denominações (ao menos formalmente) respeitando o pluralismo no seu interior, embora um setor ainda insistisse no clima da “guerra santa”. Segmentos expressivos, contudo, se encantaram com o charme do príncipe-intelectual (ex-ateu confesso, “convertido” a uma fitinha do Senhor do Bonfim).

Luzes da Pátria?
Esperamos que, para as eleições presidenciais deste ano, tenhamos amadurecido em cultura política e em ética, em conhecimento do nosso legado histórico e em leitura abrangente das Sagradas Escrituras. Que haja um clima de respeito no interior das igrejas e um sentido de crítica e independência fora delas.

O Brasil se encontra sem um projeto nacional. O nacional-desenvolvimentismo, legado por Vargas, está parcialmente esgotado; uma parte — as conquistas sociais — é alvo da destruição dos seus adversários no poder. A subserviência aos donos do poder mundial, a arrogância, o falso discurso, as falências das empresas nacionais, o desemprego, a falta de uma política agrária e agrícola, o desprezo ao servidor público e aos aposentados, a violência, o sucateamento da saúde e da educação públicas são evidentes.

Intelectuais, políticos, artistas, setores organizados da sociedade civil têm elaborado alternativas, que são ignoradas ou ridicularizadas.

Os evangélicos não podem se comportar de modo individualista, insensível e irresponsável, nem podem apenas buscar vantagens pessoais ou para a sua corporação religiosa. O nosso compromisso é com o fomento do reino de Deus, de justiça e paz. E Deus nos colocou neste país com um propósito: salgá-lo e iluminá-lo, conhecendo-o, amando-o, comprometendo-se e identificando-se com ele, portando sua identidade. Conscientes do nosso papel transformador, vamos agir lançando mão da intermediação científica para a compreensão e da intermediação das organizações sociais para a participação.

Inconformados com o presente, profetas do Altíssimo, colaboremos para a elaboração de um projeto alternativo, para darmos novos rumos à pátria terrena que amamos e que os maus brasileiros querem destruir.

Robinson Cavalcanti é bispo da Diocese Anglicana do Recife, PE.

POSTADO: Anderson Queiroz