Talvez você já tenha parado por algum momento para fazer a si mesmo esta pergunta: - como
Jesus realmente era fisicamente? Será que era alto ou baixo? Branco ou preto?
Caso nunca tenha passado por sua mente está dúvida, pela minha confesso, que várias vezes
passou. É verdade que a bíblia não nos informa nada de forma bastante clara à respeito deste
assunto. Durante as datas religiosas comemorativas é que ficamos um pouco confusos com
relação a verdadeira face de Cristo. Principalmente na páscoa, a mídia nos mostra um jesus loiro,
de olhos azuis claros, de cor branca, aparência delicada, suave. Mas em modelo podemos sugerir como base para identificarmos a verdadeira aparência de Cristo? Existe alguns documentos
históricos que foram descritos por políticos e historiadores do primeiro século que relata a
aparência física de Cristo de uma forma bastante parcial e sem muitos detalhes. Entres os
escritores mais importantes estão Públio Lêntulo, Pôncio Pilatos e Cornélio Tácito que deixaram
registros sobre a presença de Cristo na Galiléia. O historiador Titus Livius viveu no tempo de
Lêntulo e de Pilatos e deixou registros sobre seus atos.não temos como provar se esses documentos históricos descrevem com veracidade a imagem decristo, mas para aqueles que desejam como eu saciar a curiosidade e vaidade intelectual, analisaremos estes documentos históricos.
A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado
Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente
copiada de uma carta original de Públio Lêntulo em Roma. Era costume dos governadores
romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias
no tempo do imperador Tiberio César. Públio Lêntulo, que governou a Judéia antes de
Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado
Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:
"Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado
Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade,
mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e
cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com
semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é
castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da
cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e
delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser
repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a
aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos -
reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é
agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o
viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são
delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua
beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".
Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a
aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington,
D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.
PARA TIBÉRIO CÉSAR:
Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no
nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse
incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de
Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no
meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde
calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter
identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus
cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava
aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais
sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas!
Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz
sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou
nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos
de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe
estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta
liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.
Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o
Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés
pareciam estar presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada
membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo
permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse
rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que
havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima
dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo
para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter
água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares
tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós
temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos
O Volume Archko
Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos
de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de
segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No
capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de
Jesus (Yeshua):
"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo
caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto
ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro
homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um
pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra
coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma
aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis,
e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias
do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis
anos atrás..."
- O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em
Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do
Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93
Flavio Josefo, historiador judeu, em "Antiguidades dos Judeus"
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Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro século
intituladas, "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:
"Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem;
porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem
a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o
Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à
cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo
novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras
coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não
está extinta neste dia".
Cornélio Tácito, historiador romano
Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC.
Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana.
Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu
pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais
declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de
si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi pôsto a
morte por Pôncio Pilatos:
Christus: Anais 15.44.2-8
"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as
suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua
origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de
nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas
para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até
mesmo em Roma..."
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postado por: miguel silva
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