sábado, 10 de outubro de 2009

Lançamento da Revista Acadêmica Vox Reformata



O Conselho Editorial do Seminário Presbiteriano do Norte-SPN numa realização histórica lançou a "Revista Vox Reformata". Histórica, pois a última vez que o SPN publicou uma revista desta natureza foi em 1965, uma revista intitulada "O Profeta".

A "Vox Reformata" é uma revista de cunho acadêmico, editada para divulgar a produção acadêmica de caráter teológico, servindo como um instrumento de produção de conhecimento.


Ao lançar a "Vox Reformata" o SPN, instituição centrenária e renomada, demonstra o seu compromisso com a Teologia Reformada, atuando como incentivadora da pesquisa teológica séria e de elevada qualidade técnica.

Neste primeiro número da "Vox Reformata", constam os seguintes textos:

1. "A Compreensão de Deus na Escritura Profética Pós-Exílica", um artigo escrito pelo Prof. Humberto Gomes de Freitas no qual analisa o uso da expressão "SENHOR dos Exércitos" nos escritos dos profetas pós-exílicos;

2. "Predestinação, Salvação e Missão", escrito pelo Dr. Edijéce Martins Ferreira numa análise da doutrina da predestinação que demonstra a sua interdependência com a soteriologia e a missão da Igreja;

3. "O Presbiterianismo no Nordeste do Brasil (I)", trata-se de um relato histórico das origens da educação teológica no nordeste brasileiro, contendo também uma apresentação da história do SPN, escrito pelo Dr. Cláudio Henrique Albuquerque;

4. "As Idéias Inatas em Descartes e Sua Importância Para o Conhecimento" do Prof. Irineu da Silva Neto, tratando do conceito cartesiano de idéias numa abordagem de natureza filosófica;

5. "Abordagens Contemporâneas Divergentes Quanto ao Aspecto Temporal do Reino de Deus nos Ensinos de Jesus", neste artigo o capelão do SPN, Rev. Stéfano Alves dos Santos, faz uma apresentação das propostas teológicas atuais sobre o aspecto temporal do Reino de Deus numa perspectiva da Teologia Bíblica do Novo Testamento;

6. "O Modo de Viver dos Justos: Uma Leitura do Salmo 1 Através do seu Percurso Gerativo de Sentido", trata-se de uma leitura do Salmo 1 de caráter exegético feita através dos instrumentais da Linguística Textual, da Análise do Discurso e da Teoria Semiótica do Texto. O artigo foi escrito pelo (na ocasião) monitor de Novo Testamento e teologando, Alexandre de Jesus dos Prazeres;


Além dos artigos acima constam neste mesmo número da revista uma resenha do livro "O Que Estão Fazendo com a Igreja" do Dr. Augustus Nicodemus escrita pelo Diretor do SPN, Rev. Marcos André Marques; e o "Seminário Presbiteriano do Norte Hoje", um apresentação da situação e dos projetos do SPN na atualidade, de autoria do Prof. José Roberto de Souza.

Estamos confiantes de que a "Vox Reformata" cumprirá a sua missão com brilhantismo, sendo mais um instrumento de extremo valor para divulgação da produção acadêmica do Seminário Presbiteriano do Norte, Casa de Profetas, baluarte da Teologia Reformada no Brasil a mais de cem anos.


Deus, na sua misericórdia, leva os pecadores ao arrependimento

Sermão preparado pelo Rev. Adriano Gama sobre Jonas 3.5-10

Texto: Jn 3.5-10
Leitura: Jn 3.1-10


Amada Congregação do Senhor Jesus e demais ouvintes,

A palavra de Deus chegou a Nínive. O profeta Jonas proclamou o Últimato do Rei do Universo que estava disposto a virar de cabeça-para-baixo Nínive.
Foi uma mensagem curta e grossa proclamada por Jonas. Era a mensagem de Deus: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida”. Que mensagem difícil para quem prega e quem ouve!

Mas, apesar de ser dura a mensagem, nela temos a manifestação da misericórdia de Deus para aquele povo. Pois, qual foi o resultado da pregação de Jonas aos ninivitas?
O que aconteceu depois do profeta entregar aos moradores de Nívive o Últimado de Yahweh, o SENHOR Deus da Alainça?
A resposta está no tema desta pregação que proclamo a todos vocês:

Deus, na sua misericórdia, leva os pecadores ao arrependimento

Veremos três pontos:

Arrependimento que veio pela pregação
Arrependimento manisfestado em sentimentos e obras
Arrependimento que leva à salvação

1. Arrependimento que veio pela pregação:

Meu amado irmão e demais ouvintes, veja o v. 5. O texto diz: “Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor”.
Os ninivitas creram em Deus, ou seja, os ninivitas confiaram na Palavra de Deus e assim no Deus da Palavra. Aqui vemos como é necessária a pregação da Mensagem de Deus para que o homem creia em Deus para salvação.

O Espírito Santo através do Apóstolo Paulo diz (Rm 10.14): “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram (literalmente a quem não ouviram)? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?
Veja, meu amado irmão e demais ouvintes, dentro do plano de Deus para Nínive e para a salvação dos outros povos no mundo (judeus e gentios) a pregação é o modo estabelecido por Deus.

A pregação curta e grossa de Jonas levou os ninivitas a crerem no SENHOR Deus de Israel. Que testemunho maravilhosos o Espírito Santo nos dá acerca da Pregação Fiel do Evangelho. O Espírito Santo, no livro de Jonas, mostra que a pregação é poderosa para levar um povo inteiro ao arrependimento.

Meu irmão, veja como somos estimulados a confiar e levar (com coragem e fervor) a mensagem de Deus ao nosso povo. O nosso objetivo deve ser levar a pregação a fim de que o SENHOR Deus, por sua misericórdia, leve arrependimento e salvação para povo de nossa nação!
Meu irmão em Cristo, muitas vezes não paramos para pensar no poder da pregação fiel do Evangelho. Não paramos para imaginar que cada vez que um pregador prega fielmente o poder de Deus opera na Igreja e opera nos demias ouvintes. Por isso, ninguém substime quando um pregador proclama o Evangelho do Senhor. Ali o poder de Deus está sendo manifestado para amolecer ou endurecer o caração dos homens.

E diante do que o Espírito Santo nos expõe no texto sobre o poder da pregação tenho uma pergunta para você meu irmão em Cristo: Você crê de fato que a pregação é o modo estabelecido por Deus para ele levar pecadores à Salvação? Você crê no poder da pregação? Você quer a salvação do nosso povo?
Então, o que você tem feito para que a pregação do Evangelho de Cristo? O quanto você tem orado e trabalhado para que a mensagem de Deus chegue aos ouvidos das autoridades e do povo da nossa cidade?

Meu irmão em Cristo, vendo o nível de espiritualidade e doação de muitos dentro da igreja, então, podemos dizer que tem muita incredulidade no valor e no poder da pregação! Esta é uma das manifestações que podemos perceber através das atitudes de muitos na Igreja.
Mas, há um outro tipo de manifestação. Esta mais semelhante aquela de Jonas no início do Livro.
Amados irmãos em Cristo, parece que muitos de nós querem o Evangelho só para “os reformados”. O Evangelho é para todos ouvirem e não para ficar ecoando somente nas paredes de nossos prédios e casas!

Saiba que o Evangelho é para ser ecoado no mundo inteiro: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”! Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; …!”
Meu irmão em Cristo, esta passagem de Jonas me leva a dizer o seguinte: SE algum membro da Igreja não se doa para promoção do Evangelho, então, que deixe de falar a doutrina da soberania de Deus e se arrependa da sua incredulidade!

Meu amado irmão, SE algum membro da igreja não se doa em oração e com seus dons para que a pregação do Evangelho saia de nosso círculo reformado, então, deixe sua ignorância e seu egoísmo espiritual e promova com atos a proclamação do Evangelho!
Veja o que aconteceu em Nínive e ouça as palavras de Jesus Cristo e dos Apóstolos. O Espírito de Cristo levou os ninivitas ao arrependimento pela pregação de Jonas. O Espírito Santo, levou pela pregação a aquele povo a um arrependimento que foi visível. Isto nos leva ao segundo ponto.

2. Arrependimento manisfestado em sentimentos e obras:

Meu amado irmão e demais ouvintes, o arrependimento dos ninivitas foi acompanhado por sentimentos e obras (vs. 5b-8).
Um jejum e luto oficial são decretados. Um jejum que até os animais participaram. Isto mostra o entendimento dos ninivitas que a criação participa também das consequências dos pecados do homem (iremos explorar isto mais adiante quando chegarmos no último versículo de Jonas).
Este jejum e luto oficiais são expressões que mostram uma clara manifestação de reconhecimento de pecados e uma clara expressão de humilhação em resposta à pregação de Jonas.

O Espírito Santo mostra que todos se humilharam diante de Deus, pois “desde o maior até o menor” praticou o jejum e se vestiram de sacos. Imagine as autoridades e súditos, pais e filhos, velhos e jovens, homens e animais se humilharam diante de Deus! Uma manifestação de arrependimento público foi vista na vida daquela geração de Nínive. Algo impressionante mesmo!

O Espírito Santo também mostra que, na pessoa do Rei, todos reconheceram seus pecados e perversidades. Todos ali estavam se colocando debaixo do juizo de Deus. E podemos crer no arrependimento dos ninivitas não somente baseados nos sentimento e obras, mas porque o próprio Deus viu o arrependimento dos ninivitas (v. 10).

Meus amado irmão e demais ouvintes, Deus não vê como nós vemos. Deus não vê só o exterior, mas Deus vê o coração. E o Senhor viu a conversão dos ninivitas. Isto é um ponto forte dentro do Livro que mostra o sincero arrependimento de Nínive. Mas, além do v. 10, temos as palavras do nosso Salvador Jesus Cristo que diz (veja Mt 12.41): “Ninivitas se levantarão, no juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas”.
Meu irmão, pela pregação o SENHOR leva a Fé e o arrependimento ao pecador. E essa Fé e arrependimento leva o pecador a ter sentimento e obras que comprovam o arrependimento!
Veja os ninivitas: Eles creram em Deus e modo muito claro um profundo sentimento e obras de humilhação foram vistas. Isto é humildade diante de Deus. E veja claramente humildade diante de Deus sendo manifestada no Rei de Nínive e no seu povo. Humildade e não soberba!
Amados irmãos e demais ouvintes, saiba que quando um pecador é levado ao arrependimento uma das maiores provas desse arrependimento é a humildade em reconhecer seus pecados e a prática das obras de arrependimento.

O homem em pecado é soberbo por natureza, mas um homem que vive o verdadeiro arrependimento é humilde por causa da nova natureza!
Saiba que um pecador verdadeiramente arrependido não é aquele que somente diz: “É eu sei que pequei, mas que, ao mesmo tempo, não mostra obras de humildade diante da palavra de Deus!” … Um pecador arrependido é aquele que com humildade diz e com obras mostra: “Sei que pequei, SENHOR, tem misericórdia de mim, um pecador!”
Meu irmão, lembre-se da parábola do Filho Pródigo. Ele reconhece seu pecado, reconhece a sua indignidade diante de seu pai. E o que ele faz mais? Ele volta arrependido!

Meu irmão, por esses testemunhos da Escritura sobre a atitude de um pecador verdadeiramente arrependido que devemos repudiar em nós ou em qualquer outro sentimentos ou atitudes de soberba contra a mensagem de Deus e de autojustificação!
Meu irmão, digo isto a você por que EXISTEM membros dentro da igreja que são enfrentados pela pregação e disciplina e que não mostram humildade para se submeter a vontade de Deus revelada na Escritura.

E pior, estão querendo se justificar diante dos outros membros, para LHES ROUBAR os corações, fazerem-se de vítimas e de injustiçados. Mas, saiba que um pecador arrependido não age assim! Um pecador arrependido reconhece seus pecados revelados e se coloca debaixo da mão de Deus.

Meu irmão, veja isto na atitude do Rei de Nínive. O Espírito Santo mostra nele que um pecador arrependido reconhece seu pecado, mas não somente isto: Um pecador arrependido se coloca nas mãos do justo Deus (veja o v. 9).
Meu irmão em Cristo, o Rei arrependido diz: “Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?”.

Meu amado irmão e demais ouvintes, o Rei de Nínive se coloca à disposição da misericórdia de Deus. O Rei de Nínive nessas palavras humildes reconhece aquilo que Jonas (povo de Deus) aprendeu com dura pena: Ao SENHOR pertence a Salvação!
Veja que o Rei de Nínive expressou mais humildade e conhecimento sobre a soberania de Deus na Salvação que os judeus e muitos ditos cristãos. Isso é obra do Espírito Santo pela pregação, transformando pecadores soberbos em pecadores humildes e que confiam a Deus sua salvação!

Pergunto em Nome do SENHOR: Você vê tal humildade quando Deus enfrenta você com Sua Palavra pregada? Quais obras de humildade você mostra quando Deus pela pregação enfrenta e revela o pecado que você caiu ou vive? Você se coloca nas mãos de Deus como um pecador humilde e que não merece clemência e misericórdia? Ou você permanece duro e cheio de conversa fiada para não reconhecer seu pecado?

Saiba, que um pecador arrependido é humilde para reconhecer seu pecado diante de Deus e dos homens. Um pecador arrependido de verdade não fica querendo se justificar, mas se coloca humildemente nas mãos de Deus! Um pecador arrependido se contenta com o julgamento justo e soberano do SENHOR. …
E ao fazer isto o pecador arrependido alcança a misericórdia do SENHOR Deus. Vamos para o último ponto do Sermão.

3 Arrependimento que leva à salvação (v.10):

Meus irmãos e demais ouvintes, veja o verso 10: “Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes daria e não o fez”.
O alvo dessa pregação é alimentar as ovelhas de Cristo e não animar bodes. Por que falo isto? Porque muitos pregadores, por causa dos oponentes da fé (os bodes), gostam de perder tempo falando sobre a expressão “Deus se arrependeu” ou “arrendimento de Deus”. Creio que isto é para estudos e não para essa pregação.

Mas, sendo objetivo e para alimentar as ovelhas de Cristo, digo que esta expressão mostra a atitude de misericórdia de Deus para com o pecador arrependido. O SENHOR Deus diante do verdadeiro arrependimento de Nínive não subverterá mais a cidade. Assim o sentido é que o SENHOR Deus voltou atrás, ou seja, manifestou Sua misericórdia para com os ninivitas e revela que não varrerá Nínive da face da terra.

Saiba quando um pecador, pela graça de Deus, se arrepende o SENHOR Deus não negará a este pecador a Sua Salvação Misericordiosa. Essa é uma promessa para todo pecador (de dentro e de fora da Igreja). O que aconteceu em Nínive é um exemplo disto.
Veja o Salmo 2.10-12. Os reis da terra são chamados a se submeterem ao Ungido de Deus, a servir ao SENHOR com temor e a se alegrar nele com tremor, a viver em comunhão com o Ungido (beijar o filho), é prometida a bem-aventurança a “todos os que nele se refugiam!” Se eles não assim fizerem serão exterminados!

Veja que o SENHOR Deus dá no Salmo 2 a promessa pactual de salvação para todos (judeus e gentios) que com humilde coração se converterem ao Ungido Rei, Jesus Cristo!
Também, o Senhor, o Espírito Santo, inspirou o Salmista a cantar no Sl 103.15-17: “Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar. Mas, a misericórdia do SENHOR é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem”.

Meu irmão, onde há arrependimento há salvação independente da cor, raça, tribo, língua e nação!
Veja: O Espírito de Jesus Cristo no profeta Jonas pregou aos ninivitas e levou aquele povo ao arrependimento. E Jesus Cristo enviou os seus apóstolos às nações dizendo o seguinte (veja Lc 24.43): “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que em seu nome se pregasse ARREPENDIMENTO para a remissão de pecados a todas as nações, começando em Jerusalém”!

Meu irmão e demais ouvintes, o Espírito Santo diz que se o pecador quer provar a misericórdia de Deus e ter a setença de morte revogada, então, que se arrependa! O SENHOR Deus é misericórdioso para os que o temem, os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem!
O povo de Nínive, bem representado no seu rei creu no Senhor, temeu ao Senhor e se arrependeu. E o SENHOR Deus mostrou a Sua misericórdia para aquele povo.

Meu amado irmão, você nessa atitude de Deus é chamado a glorificar a Misericordia do SENHOR e a se consolar nela, pois imagine … : Deus fez isto com os moradores de Nínive quanto mais com você que está em Cristo? Se Ele fez isto com quem estava fora da Aliança, então, quanto mais com você que diante da mensagem do SENHOR, em Cristo, se arrepende dos seus pecados? Então, contando com a misericórdia do SENHOR, você viva para glória de Deus e atenda sempre a mensagem de Deus para você!

Agora é para você (de dentro ou de fora da igreja) que está vivendo em seu pecado e Deus está lhe enfrentando e chamando ao arrependimento por meio desse serrmão.
Saiba que sem arrependimento você não poderá provar a misericórdia de Deus. Não pense que há misericórdia para os soberbos e pecadores impenitentes. Somente há misericórdia onde há verdadeiro arrependimento!

Creia nas palavras do SENHOR Deus em Jonas e a atitude de Deus em mostrar misericórdiosa salvação. Creia nas palavras de Jesus Cristo na parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.14b): “… porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”.
Creia nas palavras do Espírito Santo exposta a você nessa pregação e mostre arrependimento para a vida, arrependimento manifestado em sentimentos e obras. Arrependimento que leve o Dono da Salvação, por pura graça, salvar você da Destruíção Eterna. … Tenha arrependimento sincero, pois somente assim o SENHOR Deus retirará de sobre você a promessa de destruição!

Deus fala a você neste momento por meio dessa pregação: Pode ter certeza da promessa de Deus para salvar todo aquele que, através de Jesus Cristo, arrependido chegar aos seus pés.
Creia nessa mensagem pregada a você, pois o SENHOR Deus é misericordioso e salva da Sua ira o pecador verdadeiramente arrependido. Amém!

Sola Gratia !

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sobre FELIRE



FELiRe (Fundación Editorial de Literatura Reformada) es una organización cristiana auspiciada por diversas iglesias reformadas de los Países Bajos y particularmente por la Iglesia Reformada Neerlandesa de la ciudad de Rijswijk. En colaboración con hermanos de Barcelona (España), esta organización está dedicada desde sus orígenes a la difusión de la Sagrada Escritura y a la publicación de literatura cristiana instructiva que difunde los principios doctrinales y éticos de la Palabra de Dios

La vocación de FELiRe es servir al pueblo de Dios mediante la difusión de literatura cristiana de buena calidad. De este modo se desea beneficiar a muchas personas con el conocimiento de las verdades bíblicas, extendiendo así el conocimiento del amor de Dios y la salvación en Jesucristo, no sólo como un anhelo futuro sino también como una manifestación de la sabiduría de Dios para esta vida y este tiempo.
A este efecto, FELiRe se ofrece para proporcionar sus publicaciones, a título de donación, a los diversos miembros y organizaciones de las iglesias cristianas. Reconociendo la diversidad de necesidades y ministerios, nuestro servicio se resume en tres áreas:

Pastores y profesores
Para este colectivo con especiales necesidades ministeriales ofrecemos una colección especial destinada a incrementar sus posibilidades de servicio en las iglesias y en los seminarios. Siempre que ello sea posible, nuestra donación de literatura incluirá herramientas importantes en el campo de la teología reformada, algunos comentarios bíblicos y obras generales sobre problemas actuales.

Estudiantes de teología y maestros de Escuela Dominical
Nuestra colaboración para este grupo incluye obras doctrinales de gran importancia histórica y material de contenido exegético para ayudar en el desarrollo de sus estudios y en las clases de formación a jóvenes y adultos.

Miembros de las iglesias
Deseamos proporcionar buenos materiales a todos los creyentes que lo soliciten para ayudar a su formación y crecimiento espiritual. En esta sección incluimos obras doctrinales fundamentales así como obras de carácter devocional y práctico sobre los problemas de la vida contemporánea

Historia

Providencialmente, en el año 1953 cierto empresario cristiano holandés visitó España en un momento de grandes restricciones para la iglesias evangélicas. El régimen franquista-católico había impuesto severos impedimentos para el desarrollo de la obra de Dios. La Sociedad Bíblica había sido clausurada, al igual que muchas iglesias protestantes, y las Biblias habían sido confiscadas. Viendo esta situación, el mencionado empresario holandés decidió comenzar un servicio de suministro de Biblias por correo desde Holanda. Así empezó una intensa campaña de apoyo a las iglesias, paliando en gran medida las carencias impuestas por las autoridades.
El siguiente paso se produjo cuando comenzaron a llegar cartas de hermanos españoles preguntando por diversos temas doctrinales y prácticos. Ello condujo a la publicación del Catecismo de Heidelberg, como buen exponente de las creencias cristianas reformadas. A partir de ese momento vino una serie de publicaciones que culminó con la aparición en 1967 de la magna obra de Juan Calvino, Institución de la Religión Cristiana, en revisión de la traducción de Cipriano de Valera de 1597.


Muy pronto los contactos se extendieron a toda Latinoamérica, y desde entonces FELiRe ha suministrado sus libros a miles y miles de pastores, estudiantes, ancianos y otros ministros del evangelio. Hoy, FELiRe se complace en anunciar su disposición a colaborar con las iglesias de habla española, dentro de sus modestas posibilidades, por medio de sus instructivas publicaciones. Será un placer y un privilegio hacerlo así.

Que el Señor les bendiga.


fotos de pedidos de livros

Preparando los pedidos

Una remesa para Pastores.

En la Biblioteca

todos os livros são em espanhol Peça já seu. Que el Señor les bendiga.kkkk

www.felire.com

miguel silva

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

MARTINHO LUTERO: PRÍNCIPE DA REFORMA

A MÃE DE LUTERO


PAI DE LUTERO

QUARTO EM WARTBURG ONDE LUTERO TRADUZIU O NOVO TESTAMENTO PARA O ALEMÃO.


A PORTA DA IGREJA DE WITTENBERG ONDE LUTERO PREGOU AS 95 TESES.



A VENDA DAS INDULGÊNCIAS.


CASTELO ONDE LUTERO ESTEVE REFUGIADO ENQUANTO FOI PERSEGUIDO PELA IGREJA CATÓLICA ROMANA.


LUTERO E OS HERÓIS DA REFORMA.



CELA MONASTICA DO TEMPO DE LUTERO




ASSINATURA DE LUTERO




BÍBLIA DE LUTERO.




MARTINHO LUTERO.

A CASA ONDE MORREU.


LOCAL ONDE ESTÃO OS SEUS RESTOS MORTAIS.


O PAPA LEÃO X.



CARICATURAS REPRESENTANDO A ORIGEM DO PAPADO. ESTA CARICATURA ILUSTRA A UMA OBRA ESCRITA POR LUTERO INTITULADA: "CONTRA O PAPADO DE ROMA, FUNDADO PELO DIABO", PUBLICADA EM 1545.
Trecho das 95 teses de Martinho Lutero

Trecho das 95 teses de Martinho


o Catecismo Menor de Lutero,

miguel silva

busto lutero

Busto do reformador Martim Lutero, instalado no câmpusda Escola Superior de Teologia (EST), Morro do Espelho,

miguel silva

terça-feira, 6 de outubro de 2009

  • o significado da Rosa de Lutero:
  • Cruz (preta): no centro da rosa, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através de Jesus crucificado.
    • Coração (vermelho): significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz, e que ela recebe novo sentido, se Cristo for o seu centro.
    • Rosa (branca): significa que, quando a cruz de Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o reino de Deus. Todas as promessas de Cristo também são representadas por essa cor branca.
    • Fundo (azul): Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais de seu reino, já aqui e agora. Mas a cor azul é também esperança no futuro, pois lembra a eternidade.
    • Anel (dourado): o ouro é o metal mais precioso. Este anel representa adádivas que recebemos através da cruz e ressureição de Jesus. A vida para a fé
    • e o amor a serviço de Cristo é o que temos de mais precioso.




vida de lutero em quadrinho




A vida do mentor da Reforma Luterana, Martinho Lutero, em quadrinhos. Colorido. Estilo simples e conciso. Redação de Raquel Figur, a partir do texto Martinho Lutero, de John H. Teitjen, usado com permissão. Ilustrações de Célio Souza. À medida em que o texto avança aparecem canções ilustrativa, com letra, cifras e melodias

O Deus dos cristãos é um Deus amigo. Ele quer que todos saibam disto. Houve épocas e lugares em que esta maneira de falar de Deus não era comum.

Por isto também as pessoas tinham muito medo de Deus.

Lutero foi uma das pessoas que dedicou sua vida a mostrar que Deus é amigo. Por esta razão também sua vida inspira muitos até hoje a pensar em Deus com alegria e a confiar suas vida a ele

miguel silva

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Martinho Lutero e suas 95 Teses




Martinho Lutero ( 1483 - 1546 )

Biografia.

Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).

Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi consagrado padre em 1507.

Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.

Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.

Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito a venda de indulgências.

Suas Lutas Pessoais.

Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.

Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.

Martinho Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.

Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.

Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.

As Noventa e Cinco Teses.

Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.

João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.

Em 1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.

Reação Papal.

A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.

A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.

Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.

Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.

Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.

Influência Política e Social

Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532. Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.

Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.

Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.

Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.

Outras Obras.

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Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.

+ Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.

Enfermidade e Morte.

Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.
Antes de sua morte e, na presença de seus amigos, orou: "Meu querido Pai celestial, Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Deus de todo consolo, graças te dou porque revelaste teu querido Filho Jesus Cristo, em quem eu creio, a quem eu tenha pregado e confessado, a quem eu tenho amado e enaltecido e a quem o papa desprezível e todos os ímpios desonram, perseguem e ofendem. Suplico-te, Senhor Jesus Cristo, que tomes conta de minha alma. Ó Pai celestial, se devo deixar este corpo e ser arrancado desta vida, tenha a absoluta certeza de que estarei eternamente em tua companhia e que ninguém me arrebatará de tuas mãos."
Depois ele repetiu três vezes o versículo de Jo 3.16 e as palavras do salmo 68: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
"... Bendito seja o Senhor que, dia após dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação. O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte..."(v. 19,20).

A Teologia de Lutero.

Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs. Alguns pontos defendidos por Lutero são :

1- Nem o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
2- A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
3- Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
4- Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
5- Não há autoridade especial no papa.
6- As decisões dos concílios não são infalíveis.
7- A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
8- A justificação é somente pela fé.
9- A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
10- Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
11- Há apenas dois sacramentos : o batismo e a ceia do Senhor.
12- Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
13- Contrário ao celibato clerical.
14- Defendia a separação entre igreja e estado.
15- Ensinava a total depravação da natureza humana.
16- Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
17- Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
18- Repudiava a hierarquia eclesiástica.

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Bibliografia

1 - "Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.

2 - "Enciclopédia Histórico-Teológica"; W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.

3 - "Teologia dos Reformadores"; T. George; Edições Vida Nova; 1994.

4 - "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.


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miguel silva