sábado, 3 de abril de 2010

O CASO DO TúMULO VAZIO

Uma análise das diversas teorias contra a Ressurreição.

Um estudante, na Universidade do Uruguai, perguntou‑me:"Professor McDoweli, porque é que não pode negar o Cristianismo?. Eu ‑respondi: “Por uma simples razão: não sou capaz de negar um facto da história—a ressurreição de Jesus Cristo”.Depois de estudar durante mais de 700 horas este assunto e investigar a fundo as suas bases, chequei à conclusão de que a ressurreição é uma das mais maldosas, cruéis e desumanas burlas jamais introduzidas na mente do Homem, ou, então, é o mais fantástico facto da História.

O problema da ressurreição, levanta a pergunta:

"Será o cristianismo válido? Esta pergunta ultrapassa o campo da filosofia e, forçosamente, torna‑se um problema histórico. Terá o Cristianismo uma base histórica aceitável? Há evidência suficiente para garantir a fé na ressurreição?Alguns dos factos relevantes à ressurreição, são os seguintes: Jesus de Nazaré, um profeta judeu que proclamou ser o Cristo profetizado nas Escrituras Judaicas, foi preso, julgado como um criminoso político, e crucificado. Três dias depois da sua morte e enterro, algumas mulheres que foram ao seu túmulo, descobriram que o corpo tinha desaparecido. Os seus discípulos afirmaram que Deus o tinha ressuscitado dos mortos e que lhes tinha aparecido várias vezes antes de ascender para os Céus.Nesta base, o Cristianismo espalhou‑se por todo o Império Romano, e tem continuado a exercer uma grande influência através dos séculos.Houve realmente ressurreição? Estava, na verdade, o túmulo de Jesus vazio? A controvérsia sobre estes problemas continua acesa nos nossos dias.

TESTEMUNHAS OCULARES.

Os testemunhos da ressurreição no Novo Testamento circularam enquanto vivas as pessoas que estavam presentes na ressurreição. Estas pessoas podiam confirmar ou negar a veracidade dessas narrações.Aqueles que escreveram os 4 Evangelhos, foram testemunhas pessoais dos factos ocorridos ou relataram as narrações de testemunhas oculares.Ao advogarem o caso para o Evangelho, os apóstolos apelavam (mesmo quando enfrentavam os seus adversários mais severos) para o conhecimento corrente da ressurreição.F. F. Bruce, professor de crítica bíblica e exegese na Universidade de Manchester, diz, quanto ao valor dos registos no Novo Testamento como informação de primeira mão:"Se tivesse havido alguma tendência para se afastar dos factos, a possível presença de testemunhas hostis na audiência teria servido como forte correcção".

A EVIDÊNCIA DOS DADOS

Devido ao Novo Testamento nos fornecer dados históricos de primeira mão para esclarecimento da ressurreicão, muitos críticos do séc. XIX, puseram em dúvida a veracidade destes documentos.F. C. Bauer afirmou que as Escrituras do Novo Testamento não tinham sido escritas antes dos fins do II séc. D. C. Ele conclui que estes manuscritos formaram‑se basicamente de mitos e lendas, que se desenvolveram durante o grande intervalo entre o tempo de vida de Jesus e o tempo em que estes relatos foram transmitidos para o papel.

O ENTERRO DE JESUS.

As testemunhas do Novo Testamento, sabiam bem as circunstâncias da ressurreição. O corpo de Jesus, de acordo com o costume Judeu, foi envolvido num lençol de linho. Cerca de 40 kg de 6 estâncias aromáticas, misturadas para formar uma substância gumosa, foram aplicados nas faixas de pano envolvidas à volta do corpo.Depois do corpo ser colocado num túmulo sólido na rocha, uma enorme pedra foi rolada contra a entrada do túmulo. Geralmente, estas pedras eram roladas por meio de alavancas para tapar os túmulos, e pesavam à volta de 2 toneladas.Uma guarda romana, composta por homens de guerra rigidamente disciplinados, foi colocada a guardar o túmulo. O medo de punição produzia atenção máxima em serviço, especialmente nas vigias da noite.Esta guarda afixou, no túmulo, o selo romano que era o símbolo do seu poder e autoridade.Este selo tinha em vista evitar qualquer tentativa de violação do sepulcro. Uma tentativa de remoção da pedra quebraria o selo, e provocaria o castigo da lei romana.

O TÚMULO VAZIO

Mas, o túmulo estava vazio. Os seguidores de Jesus disseram que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Informaram que Ele lhes tinha aparecido durante um período de 40 dias, apresentando‑se claramente através de muitas "provas infalíveis”. Paulo , o apóstolo, conta que Jesus apareceu uma vez a mais de 500 dos seus seguidores e a maior parte deles ainda se encontravam vivos e podiam confirmar o que Paulo escreveu.O túmulo vazio era "demasiadamente notório para ser negado". Paul Aithus, afirma que a ressurreição "não se podia ter aguentado por um único dia, uma única hora, se o facto do túmulo estar vazio, não tivesse sido confirmado por todos”.Como é que podemos explicar o caso do túmulo vazio? Poderá ser explicado por uma causa natural?Os cristãos crêm, baseados em abundantes evidências históricas, que Jesus ressuscitou corporalmente no tempo e no espaço, pelo poder sobrenatural de Deus. As dificuldades da fé podem ser grandes mas, os problemas inerentes à descrença apresentam ainda maiores dificuldades.As teorias desenvolvidas para explicar a ressurreição através de causas naturais, são bastante fracas; na verdade, servem para aumentar a confiança na veracidade da ressurreição.

O Túmulo ERRADO?

Uma teoria proposta por Kirsopp Lake, afirma que as mulheres que anunciaram que o corpo tinha desaparecido, se enganaram e foram ao túmulo errado. Se fosse assim, então, os discípulos que foram verificar se o corpo tinha ou não desaparecido, também se enganaram e foram ao túmulo errado.Além disso, podemos ter a certeza de que as autoridades judaicas, que pediram uma guarda romana colocada junto do túmulo com o fim de impedir que o corpo fosse roubado, não se teriam enganado na sua localização, nem os guardas romanos, pois eles estavam lá!Se este fosse o caso, as autoridades não teriam perdido tempo e teriam ido buscar o corpo ao túmulo certo, terminando para sempre qualquer rumor sobre a ressurreição.Outra teoria afirma que as aparições de Jesus depois da ressurreição foram simples ilusões ou alucinações. Esta não é apoiada pelos princípios psicológicos que determinam as aparições e alucinações; esta teoria também não coincide com a situação histórica. Aliás, onde é que estava o corpo, e porque é que não foi apresentado?

TEORIA DA MORTE APARENTE.

Divulgada por Venturini há vários séculos e bastante mencionada nos dias de hoje, esta teoria diz que Jesus, na realidade, não morreu; ele simplesmente desmaiou devido ao cansaço e à perda de sangue. Todos julgavam que Ele estava morto e, quando se reanimou, os discípulos pensaram que tinha ressusitado.O céptico David Friedrich Strauss ‑não crendo ele próprio na ressurreição‑eliminou qualquer pensamento de que Jesus se tenha reanimado de uma morte aparente:“É impossível que um ser humano, roubado meio morto de um sepulcro, que se arrastava fraco e doente, necessitado de tratamento médico, de ligaduras, apoio, ajuda, e que por fim cedeu aos seus sofrimentos, pudesse ter dado aos seus discípulos a impressão de que era um Conquistador sobre a morte, o Príncipe da vida; impressão que permanece na base do seu futuro ministério. Tal reanimação, só poderia ter enfraquecido a impressão que Ele lhes tinha provocado tanto em vida, como na morte. No máximo, só lhes poderia ter dado uma voz saudosa, mas não poderia ter transformado a sua tristeza em entusiasmo, nem a sua reverência em adoração”.

FOI O CORPO ROUBADO?

Agora, considerem a teoria de que o corpo foi roubado pelos discípulos, enquanto que os guardas dormiam. A depressão e covardia dos discípulos fornece um forte argumento contra a súbita bravura e ousadia em enfrentar um destacamento de soldados e roubar o corpo. Eles não estavam em condições para tentar qualquer coisa deste género.J. N. D. Anderson tem sido o Deão da Faculdade de Direito da Universidade de Londres, presidente do Departamento de Direito Oriental na Escola de Estudos Orientais e Africanos e director do Instituto dos Estudos Legais Avançados, na Universidade de Londres. comentando, a propósito dos discípulos terem roubado o corpo de Cristo, ele afirma:“Isto iria totalmente contra tudo aquilo que sabemos sobre eles; os seus ensinamentos éticos, a qualidade das suas vidas, sua atitude perante o sofrimento e a perseguição. Nem isto explicaria a dramática transformação de desprezados e desanimados fugitivos em testemunhas a quem nenhuma oposição podia calar”.A teoria de que as autoridades judaicas ou romanas tivessem retirado o corpo de Cristo, não tem mais lógica para explicar o túmulo vazio do que a anterior. Se as autoridades tinham o corpo na sua posse, ou sabiam onde é que ele estava, porque é que, quando os discípulos proclamavam a ressurreição em Jerusalém, não bradaram: "Esperem! Nós tiramos o corpo‑Cristo não ressuscitou dos mortos!E se esta correcção falhasse, porque é que eles não explicaram exactamente onde o corpo estava e, se isto não fosse suficiente, porque não tomaram o corpo, colocando‑o numa carruagem e o mostraram pelo centro da cidade de Jerusalém? Uma acção como esta teria destruído o Cristianismo mesmo na sua base!

O Dr. John Warwick Montgomery explica:

"Ultrapassa toda a credibilidade que os Cristãos primitivos tivessem inventado toda esta história para depois contá‑la entre aqueles que poderiam destruí‑ia facilmente, apresentando o corpo de Jesus”.

AS EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO

Brooke Foss Westcott (1825‑1901), pensador inglês, disse: “Juntando toda a evidência, não é demais dizer que não há facto histórico melhor e mais extensamente apoiado do que a Ressurreição de Cristo. Nada, a não ser uma pressuposição de que a Ressurreição tem de ser falsa, podia ter sugerido a ideia de deficiência na sua comprovação".

O Dr. Paul L. Maier professor de História Antiga na Universidade de Western Michigan, conclui: "Se toda a evidência é verificada cuidadosamente e com justiça, é realmente justificável, de acordo com os padrões da pesquisa histórica, concluir que o túmulo no qual Jesus foi sepultado estava realmente vazio na manhã da primeira Páscoa. E nenhum sinal de evidência apareceu ainda, nas fontes literárias, epigrafia ou arqueologia, que pudesse negar esta afirmação".

VIDAS MUDADAS

Mas, o maior testemunho de todos, é a vida daqueles Cristãos primitivos. Nós devemos perguntar‑nos: o que é que os levou a ir a toda a parte para anunciar a mensagem da ressurreição de Cristo?Se tivesse havido alguns benefícios visíveis, que os recompensasse dos seus esforços, tais como prestígio, riqueza, subida de posição social ou benefícios materiais‑nós poderíamos logicamente tentar explicar as suas acções, e a sua entusiástica e total consagração a esse ”Cristo ressuscitado".Como recompensa dos seus esforços, contudo, estes cristãos foram espancados, apedrejados torturados, crucificados, todos os métodos possíveis foram usados para impedir estes homens de falar.No entanto, eles eram uns homens pacíficos, nunca impunham pela força as suas crenças a ninaté à morte, atirados aos leões, guém. Mas, deram as suas vidas como prova máxima da sua inteira confiança na verdade da sua mensagem.Um crente em Jesus Cristo pode ter, nos dias de hoje, inteira confiança como estes primeiros Cristãos tiveram, pois a sua fé é baseada, não em mitos ou lendas, mas sim no sólido facto histórico da ressurreicão, e do túmulo vazio.Ainda o mais importante, é que cada crente pode experimentar hoje o poder de Cristo ressuscitado na sua vida. Primeiro que tudo, pode saber que os seus pecados estão perdoados. Segundo, ele pode estar certo da vida eterna e da sua própria ressurreição dos mortos. Terceiro, ele pode ser libertado de uma vida vazia e sem significado, e ser transformado numa nova criatura em Jesus Cristo.

texto do Livro (As Evidências da Ressurreição de Cristo)Autor Josh McDowell

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postado por: miguel silva

2 comentários:

  1. Obrigadao Crislaine pela sua contribuicao com o blog e peco que surgira questoes e temas a serem abordados para que nos sempre melhoremos nosso blog ou melhor o blog e de vcs!

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  2. Olá irmãos a paz do Senhor........

    É de suma importância para fé Cristã, o assunto da sua postagem, mundo fala e relata com todos os detalhes possivés, a crucificação e morte de Jesus, mas poucos compreendem a importância da sua ressurreição.E este assunto já era a grande preocupação dos seus algozes;conforme lemos em Mt-27:62-66 -"E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discipulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.Nos sabemos que eles nãp puderam evitar este fato, pois ele é fundamental para nossa salvação, sem ele, a morte de Jesus teria sido, uma morte vã. Como disse o apostolo Paulo em ICo-15:1-8 -TAMBÈM vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também permaneceis.Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que cretes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte,mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo."Más,o apostolo Paulo diz, algo que precisamos refletir muito:"Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não resuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.(ICo-15:12-18)
    E isto irmãos, a nossa salvação, depende de crermos, e aceitarmos a obra completa de Cristo.
    Deus te abençoe.............

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